Durante todo o dia de votação, as provocações e denúncias de boca de urna foram constantes. Quatro homens foram detidos no Centro do Ipojuca por, segundo a Polícia Militar (PM), manifestação política coletiva, o que é proibido no dia de votação pela Lei das Eleições (Lei no 9.504/97). Horas depois, após serem ouvidos na Delegacia do Ipojuca, foram liberados.
Segundo o presidente do TRE-PE, desembargador Antônio Carlos Alves da Silva, o pleito transcorreu dentro da normalidade. Apenas estas quatro ocorrências, sem gravidade, e quatro urnas trocadas das 188, sem causar transtornos aos eleitores. “O povo de Ipojuca mostrou que sabe exercer a democracia”, disse o desembargador, sugerindo que os ipojucanos fiscalizem o cumprimento das promessas.
Antes das urnas fecharem, militantes de Célia se aglomeravam em frente à casa dela na principal avenida do Centro. Fogos, gritos de vitória e provocações ao adversário deram o tom da comemoração. Por causa de um acordo firmado entre os candidatos com o TRE-PE não haverá ato de comemoração oficial nas próximas 48 horas após o resultado.
A eleição suplementar ocorreu porque o candidato vencedor da eleição de outubro, Romero Sales (PTB), esposo de Célia, teve a candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral por ter sido condenado por improbidade administrativa e não pode assumir.
Fonte: Blog da Folha
Foto: Divulgação
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