A coordenadora de Hanseníase da Secretaria Municipal de Saúde, Viviane Borba explica que foram feitas avaliações clínicas, dermatoneurológicas em pacientes já diagnosticados em dois dias de atendimento. “Esta etapa complementa a parte prática do treinamento”, ressaltou ela.
As avaliações foram orientadas pela fisioterapeuta do Ministério da Saúde, Geísa Campos e a dermatologista da OPAS, Sandra Quinilato, para médicos, enfermeiras e terapeutas ocupacionais.
O pintor de parede Inaldo José da Silva está em tratamento a quase dois meses. “Comecei a sentir dormência e diminuição da força na mão esquerda há quase um ano. Fui para vários médicos até descobrir a doença”, disse.
De acordo com a fisioterapeuta do Ministério da Saúde, Geísa, o diagnóstico do paciente foi precoce o que possibilita um tratamento com programas de exercícios e a cura em menor tempo.
A dermatologista Sandra Quinilato mostrou para os médicos como identificar as alterações neurológicas periféricas. Os Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) da Regional III realizaram a mobilização da população nos bairros. O trabalho foi feito em conjunto com o a entidade não-governamental Movimento de Reintegração de Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morham).
Os ACSs terão um papel fundamental, pois são responsáveis pelo trabalho de informação sobre a doença à população.
AÇÃO – A coordenadora de Hanseníase comentou que nesta quinta-feira (26), haverá uma grande ação com médicos e enfermeiras da rede, fazendo o atendimento à população para identificar novos casos. Ação será na Escola Maria José Paiva, a partir das 8h30.
Texto: Ana Cristina Lima
Foto: Léo Domingos
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