O trabalho realizado pelos estudantes foi coordenado pelas gestoras Cleide Gomes e Marinalva Francisca que conseguiram arrecadar mais de 600 fraldas, além de lenços umedecidos, chocalhos, roupas, chupetas e material de higiene. Houve também um intenso trabalho de combate ao mosquito transmissor da dengue, chinkugunya e zika vírus, esse último possível causador da microcefalia em bebês. Também foram colhidas assinaturas para um abaixo-assinado que visa cobrar das autoridades políticas públicas destinadas a bebês microcéfalos.
As dirigentes entraram em contato com o Grupo de Estudo em Microcefalia em Pernambuco (GEMP) com a finalidade de firmar parceria para repassar os donativos às mães dos bebês com microcefalia. Semanalmente, algumas mães compareciam à escola modelo com seus bebês para receberem os materiais arrecadados pelos estudantes e respondiam a perguntas sobre sua rotina, além de acabar preconceitos acerca da microcefalia. Foram atendidas, no total, seis mães de vários bairros.
Uma das dirigentes da escola, Cleide Maria, afirmou que a ação estimulou a solidariedade de pais, alunos e comerciantes de Gaibu e praias vizinhas. “Agradecemos a todos que contribuíram com as doações, às mães dos bebês que nos fizeram crescer como seres humanos e ao GEMP, pela constante participação em nosso projeto”, destacou Gomes. “Espero que outras instituições possam realizar ações semelhantes, pois essas mães precisam muito de nossa ajuda. Além disso, é necessário quebrar os preconceitos existentes com relação à microcefalia, pois todos somos iguais”, completou Marinalva Francisca.
Texto: Rosemberg Nascimento – Ascom da Educação/Cabo
Fotos: Arquivo da Escola Maria Thamar
Fotos: Arquivo da Escola Maria Thamar
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