“É uma tradição de Pernambuco reverenciar os seus patrimônios vivos. A gente fica feliz de estar preservando as raízes culturais, buscando políticas inclusivas. Hoje é um dia para nós homenagearmos esses patrimônios, mas, acima de tudo, para refletirmos. Pernambuco ainda tem muito a avançar, temos uma cultura muito rica que precisa ser tão bem divulgada, tão bem difundida e apropriada pelos pernambucanos. O que nós queremos com movimentos como esse é fazer com que essa mensagem chegue a todos os pernambucanos, para que eles saibam que tem um Estado rico, com artistas maravilhosos que têm muito a contribuir ainda com a nossa cultura”, ressaltou o governador.
Paulo Câmara aproveitou o momento para enaltecer o trabalho integrado que é realizado em parceria com os conselhos culturais e os artistas. “Fico muito satisfeito e determinado de trabalhar por Pernambuco sabendo que vamos continuar a ter uma relação com a classe artística, com os movimentos culturais, de preservação do patrimônio histórico. Quero, mais uma vez, reafirmar o nosso compromisso de buscar alternativas, de estar sempre conversando com os conselheiros, com a sociedade civil, com os artistas, procurando valorizar a nossa cultura e o nosso povo. Temos que trabalhar com pés no chão, estar unidos, e, acima de tudo, apostar no que vai dar certo, que é a educação e a valorização da cultura de quem faz cultura em Pernambuco”, declarou.
O secretário de Cultura de Pernambuco, Marcelino Granja, apontou que as políticas públicas realizadas pelo Estado, em conjunto com os artistas e representantes das artes, são cruciais no processo de promoção de ações democráticas e inclusivas.
“Investir em arte é uma forma de fazer com que a gente resista, avance e crie perspectivas para o futuro. Quando o governador Paulo Câmara, desde o dia 1º de janeiro de 2015, fez um diagnóstico preciso de que teríamos meses de grande dificuldade, nós mantivemos Pernambuco de pé também na cultura. Neste período, com toda dificuldade, aumentamos o investimento no Funcultura, criamos um Funcultura dedicado à música e implantamos os três conselhos de cultura, que hoje, ajudam a política pública de Pernambuco a ser democrática, inclusiva e pactuada”, enfatizou Granja.
Este ano, foram agraciados com o título: Maria dos Prazeres (parteira tradicional/Jaboatão dos Guararapes), Mestre Chocho (música, choro/Jaboatão dos Guararapes), André Madureira (dança, música, teatro/Recife), José Pimentel (artes cênicas/Recife), Reisado Inhanhum (reisado/Santa Maria da Boa Vista) e Sociedade dos Bacamarteiros do Cabo (bacamarte, cultura popular/Cabo de Santo Agostinho). Eleitos pelo Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural (CPPC), no último dia 13 de julho, os novos Patrimônios Vivos de Pernambuco já são fruto da atualização da Lei 12.196/2002 (Registro do Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco), que ampliou de três para seis os candidatos outorgados com o título.
O bacamarteiro Ivan Marinho, que representou toda a Sociedade dos Bacamarteiros do Cabo, destacou que reconhecimentos como esses são importantes para os artistas de Pernambuco. “Os bacamarteiros são um povo que remontam muitas festas e tradições. Hoje estamos recebendo esse reconhecimento, que é muito importante. É uma satisfação muito grande estar aqui, eu acho que em um momento como esse, o reconhecimento não fica apenas com a Sociedade dos bacamarteiros do Cabo, mas com toda a sociedade de bacamarteiros de Pernambuco”.
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