A Prefeitura do Cabo, através da Superintendência de Desenvolvimento Rural, está orientando os criadores da cidade a vacinarem contra a febre aftosa todos os bovinos e bubalinos até o dia 30 de junho. Depois de vacinar seu rebanho, o criador deve fazer a declaração on-line no site www.adagro.pe.gov.br. A vacinação e a declaração são obrigatórias e fazem parte da primeira etapa da Campanha Nacional de vacinação contra a Febre Aftosa 2020, que começou no dia 01/06 (segunda-feira).
Segundo dados do último censo pecuário, o Cabo possui em média quase 3 mil cabeças de bovinos e 300 cabeças de bubalinos (búfalos). Nesta etapa, todos os animais têm que ser vacinados. Os criadores que não realizarem a vacinação dos seus rebanhos e não fizerem a declaração no site da Adagro serão multados. Os criadores devem comunicar a Superintendência de Desenvolvimento Rural do Cabo para o órgão pleitear junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento o status de município livre da febre aftosa.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) emitiu orientações sobre procedimentos e cuidados com a vacinação. Segundo o Mapa, a vacina deve ser sempre conservada em gelo, para manter a temperatura entre 2 e 8 graus e, com o objetivo de evitar o estresse dos animais, é preferível vacinar os animais nas horas menos quentes do dia, de manhã ou no fim da tarde.
A febre aftosa é transmitida pelo contato com animais doentes ou por meio de secreções e utensílios utilizados no manejo desses animais. A transmissão também pode acontecer pelo ar, fezes, saliva ou leite. ‘’Quem lida com os animais precisa tomar uma série de cuidados, pois os vírus podem ser levados em roupas, calçados, baldes, cabrestos e nas próprias mãos. Por isso, mantenha-os sempre higienizados’’, alertou o assessor técnico de Desenvolvimento Rural, Aziel Almeida.
Os veículos e barcos que transportam animais também devem ser lavados e desinfetados. De acordo com o prefeito do Cabo, Lula Cabral, é de extrema importância a vacinação de todo o rebanho de bovinos e bubalinos da cidade. “O rebanho atingido pela doença fica com a produção de leite e carne comprometida, e os animais perdem valor, prejudicando o comércio do produto".
Texto: Caio Rodrigues
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