sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

31 de Janeiro, Dia Nacional de Combate à Hanseníase

A secretaria Municipal de Saúde em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, promoveu nesta sexta-feira ( 31/01) o encerramento das ações pelo Dia Nacional de Combate à Hanseníase. Esse ano o tema abordado foi “Hanseníase tem cura”. Para esclarecer as dúvidas, uma estrutura foi montada na Avenida Historiador Pereira da Costa, em frente ao pátio da estação, levando esclarecimentos e realização de exames com um Hansenólogo. 

Durante todo o mês, a coordenadora de Controle a Hanseníase, Marqueline Soares, levou informações de como diagnosticar a doença às UFS do município. Ela ainda lembrou que no ano de 2019, foram diagnosticados 110 casos de hanseníase no Cabo.” É um número preocupante, no sentido de que a população não está procurando às USFs para realizar os exames adequados, isso se dá pelo preconceito e falta de informação", disse ela. 

A hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa, que causa manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele. Em 2016, o Ministério da Saúde oficializou janeiro como o mês de combate à doença e consolidou a cor roxa para campanhas educativas. A iniciativa de relacionar o mês a uma cor tem o objetivo de chamar a atenção para o tema e esclarecer à população sobre sintomas, prevenção e tratamento.

A doença causa incapacidades físicas
permanentes, principalmente nas mãos, pés e olhos. O Brasil ocupa a 2ª posição no mundo entre os países mais acometidos pela doença, ficando atrás somente da Índia.

A transmissão ocorre quando uma pessoa com hanseníase, que não faz o tratamento, elimina no ar, por meio da fala, tosse, espirro, o microrganismo, infectando outras pessoas. A doença pode acometer pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade. Entretanto, é necessário um longo período
de exposição à bactéria, sendo que apenas uma pequena parcela da população infectada realmente adoece.

O período de incubação do vírus, ou seja, tempo em que os sinais e sintomas se manifestam desde a infecção, dura em média de 2 a 7 anos. Assim que os sinais aparecem, progridem lentamente.

Texto: Cristiane Arantes
Fotos: João Barbosa

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