Uma operação de fiscalização foi realizada na manhã desta sexta-feira (22/12) na Unidade de Conservação Refúgio da Vida Silvestre e Matas, na reserva ecológica de Gurjaú. O objetivo foi de monitorar novas ocupações na área de preservação.
A ação envolveu as equipes da Superintendência de Controle Urbano e meio ambiente da Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, Romu, Polícia Militar, CPRH e fiscais de meio ambiente da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes. A reserva de Gurjaú possui 1.077 hectares. Área que abrange o Cabo, Jaboatão e Moreno. Mais de 50% deste território está no município do Cabo.
A unidade é inserida no Atlas da biodiversidade de Pernambuco, e além de abrigar um dos mananciais hídricos que abastece a população cabense (barragem de Gurjaú), cultiva um dos mais importantes habitats de espécies silvestres. “Há uma grande pressão por novas ocupações nessa área”, conta a gestora da Unidade de Conservação, Elaine Braz.
Cerca de 500 famílias moram em áreas do território de preservação. Muitas há mais de 20 anos, ou seja, período que antecede a criação da Unidade de Conservação. De acordo com Elaine Braz, em 2018 será realizado um diagnóstico social e ambiental, com o cadastramento fundiário. “Esse diagnóstico irá permitir a discussão com a sociedade civil e poder público sobre a melhor saída para resolver a questão fundiária das famílias que já ocupam a área”, esclarece.
Na operação desta manhã, as equipes percorreram a extensão do território até Jaboatão dos Guararapes, verificando se há novos pontos de ocupação ou desmatamento, entre outros danos ao meio ambiente. Nenhum novo caso foi observado. “A ação conjunta dos órgãos municipais e estaduais têm evitado a expansão de ocupação nesta área”, garantiu Elaine.

Texto: Ana Cristina Lima/Secom
Fotos: Pedro Batista
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