domingo, 7 de julho de 2019
VII Encontro Zé da Banha de Bacamarteiros neste domingo (07), no Cabo
O VII Encontro Zé da Banha de Bacamarteiros reuniu na manhã deste domingo (07/07), cerca de 300 integrantes desta tradição popular, no Cabo de Santo Agostinho. A programação teve início às 8h com um café da manhã. Da Sociedade de Bacamarteiros do Cabo eles partiram, em procissão, para a igreja matriz de Santo Antônio, onde aconteceu a missa em celebração aos que mantém vivo o folguedo. O evento teve o apoio da Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho.
Este ano, o homenageado foi o empresário Carlos Artur (Carlinhos), dono da Fábrica de pólvora Elephant, que voltou a fabricar a pólvora negra exclusivamente para os bacamarteiros. Ele recebeu a comenda Zé da Banha do Mérito Bacamarteiro. Também foram dadas medalhas para mestres e apologistas.
Após a missa, houve uma jornada de tiros e em seguida, o cortejo de bacamarteiros foi para o Pátio da Estação, onde aconteceram apresentações musicais com as bandas
Zabumba do Mestre Chimba, Coco do Zé Moleque, entre outras.
ORIGEM – O bacamarte – uma arma de fogo de cano curto e largo – também conhecida como “garrancheira”, foi utilizada na guerra do Paraguai em 1865. Trazida para às tradições nordestinas, consiste em explodir pólvora seca, criando um efeito sonoro e estético. O ritual também é marcado por vestimentas específicas, que compõem roupa azul, chapéu de couro, lenço no pescoço e sandálias de couro.
Texto: Ana Cristina Lima
Fotos: João Barbosa
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