terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Festival Viva Pinzón levou música, dança e arte à praia de Suape

Foram dois dias de muito entretenimento na 1ª edição do Festival Viva Pinzón, realizado na última sexta-feira e sábado (25 e 26/01), na praia de Suape. A festividade, repleta de história e resgate cultural, foi organizada pela Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, em comemoração aos 519 anos do descobrimento do Brasil pelo navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón. O festival foi aberto ao público e contou com muita música, dança, cultura e diversão.

No dia da abertura do evento, os artistas
locais Mestres do Coco de Pernambuco, Toadas de Pernambuco e Mestre Goitá animaram o público presente com um repertório ousado e eclético.

No sábado (26), data que marca oficialmente o Dia Municipal da Nacionalidade Hispânico- Brasileira, a noite começou quente com a apresentação do Grupo Essência Flamenca e do grupo teatral Os Compadres na Cultura. Os artistas recitaram a história da cidade em cordel e arrancaram aplausos da multidão.
Mestres de Coco de Pernambuco e Coco de Zé Moleque fizeram um grande show, que agradou o público. E para encerrar a festividade com muita música, a última atração a subir ao palco foi o Zeca Pastory. O músico fechou a noite com repertório diversificado.

Um dos grandes diferenciais do Festival Viva Pinzón foi o Cinema na Praça, que apresentou documentários sobre a história e peculiaridades do município, além de exposição histórica pelos olhos do arqueólogo Lucas Alves da Rocha.

Encantada com a multiculturalidade do Cabo, a advogada mineira Anna Berto, aproveitou a feira de artesanato para comprar as lembranças confeccionadas pelos artesãos locais. “Amo viajar e conhecer cultura nova, mas não esperava encontrar um evento tão bem organizado e plural. Fico muito feliz em presenciar várias gerações se divertindo com esses músicos e valorizando o que tem de melhor aqui”, ressaltou.

De acordo com o gerente de Cultura e
Lazer, Sérvulo Ferreira, o projeto busca a manutenção da identidade cultural do Cabo de Santo Agostinho. “Essa ação faz parte da valorização de nossas tradições, dando oportunidade para que todos possam expor seus talentos, além de estimular que as novas gerações possam ter um gosto musical de qualidade”, disse. “Além da imensa alegria que é reunir famílias e festejar um marco para nossa história”, completou ele.

Durante os dias de festa, o número de turistas presentes no município foi animador, segundo a gerente de Turismo, Tarciana Gusmão. “A quantidade de pessoas circulando pelos principais pontos turísticos da cidade é maior na alta estação. A festividade oferece aos visitantes um repertório cultural diversificado e gratuito. Nossa cidade tem potencializado a captação de eventos para atrair turistas e aquecer o comércio local”, destacou.

Além da extensa programação, a Prefeitura montou um esquema de segurança para garantir aos espectadores uma festa tranquila. Equipes da ROMU e da Gerência de Trânsito e Transporte- GTT, garantiram proteção ao público presente. Até o final do evento, não foram registrados maiores incidentes.

HISTÓRIA – Oficialmente, o Brasil foi descoberto pelo português Pedro Álvares Cabral em abril de 1500. Mas, três meses antes, no dia 26 de janeiro, aportou em terras pernambucanas, o navegador espanhol Vicente Yañez Pinzón. O local foi batizado de Cabo de Santa Maria de La Consolación, em homenagem à virgem santa que ampara as armadas. Mais tarde, o nome da cidade passou a se chamar Cabo de Santo Agostinho.



Texto: Natália Andrade – Secom/Cabo
Fotos: João Barbosa

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