Com uma linguagem diferenciada, a tradicional Paixão da Ponte, encenada no Cabo de Santo Agostinho, será realizada nos dias 28 e 29 deste mês. Este ano, o espetáculo contará com 40 atores, 50 figurantes e oito cenários, e será montado no Centro Social Urbano (CSU) do distrito de Ponte dos Carvalhos, a partir das 20h. A peça, que remonta a história de vida, morte e ressurreição de Jesus utilizando um texto revolucionário, é realizada pela Sociedade Teatral e Cultural Nação do Divino, e conta com o apoio da Prefeitura Municipal, Fundarpe e Secretaria Estadual de Cultura. A entrada é gratuita.
De acordo com o diretor do espetáculo, Wedson Gomes, o espetáculo tem um diferencial por partir de um texto adaptado de Dom Hélder Câmara e Padre Geraldo Leite Bastos. No lugar das tradicionais mensagens bíblicas do calvário, a peça, que surgiu nos anos 50, faz uma crítica às injustiças presentes no cotidiano da população. Em alguns momentos, são feitas comparações entre a realidade social com a vida de Cristo. Nos anos 70, o espetáculo foi censurado pelo Governo Militar, sendo reativado só em 1988.
Além do texto, outro ponto que chama a atenção e encanta o público é a formação do elenco. Todos são voluntários e moradores do Cabo. “Também não fazemos distinção quanto à religião. Católicos e evangélicos participam do espetáculo”, frisou o diretor. “Pessoas de 2 a 68 anos participam da Paixão da Ponte, e isso é muito gratificante para nós. O envolvimento da plateia também é muito importante”, comentou.
Texto: Raíza Muniz – Secom/Cabo
Foto: João Barbosa
De acordo com o diretor do espetáculo, Wedson Gomes, o espetáculo tem um diferencial por partir de um texto adaptado de Dom Hélder Câmara e Padre Geraldo Leite Bastos. No lugar das tradicionais mensagens bíblicas do calvário, a peça, que surgiu nos anos 50, faz uma crítica às injustiças presentes no cotidiano da população. Em alguns momentos, são feitas comparações entre a realidade social com a vida de Cristo. Nos anos 70, o espetáculo foi censurado pelo Governo Militar, sendo reativado só em 1988.
Além do texto, outro ponto que chama a atenção e encanta o público é a formação do elenco. Todos são voluntários e moradores do Cabo. “Também não fazemos distinção quanto à religião. Católicos e evangélicos participam do espetáculo”, frisou o diretor. “Pessoas de 2 a 68 anos participam da Paixão da Ponte, e isso é muito gratificante para nós. O envolvimento da plateia também é muito importante”, comentou.
Texto: Raíza Muniz – Secom/Cabo
Foto: João Barbosa
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