Com o intuito de cuidar da orla de Suape e facilitar o acesso dos banhistas à praia, na manhã desta quarta-feira (31/01), a Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho e a Secretaria de Patrimônio da União (SPU), realizaram uma operação para retirada de barcos que estavam amontoados na praia, causando danos ao meio ambiente. A iniciativa foi da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente (SPMA).
A ação foi realizada na praia, após a reclamação de muitos banhistas e moradores da região. A área ocupada pelas embarcações estava servindo como banheiro e prostíbulo, além de ser utilizada também por usuários de drogas. No local, foi constatado ainda lixo, acumulo de água, sujeito a possíveis doenças, entre outros danos.
A retirada contou com o apoio da Polícia Militar, Guarda Municipal, Superintendência de Controle Urbano e dos agentes da Polícia Ambiental, que na ocasião, notificaram os donos dos barcos. As embarcações, que não tiveram os proprietários  identificados, foram recolhidas e levadas à antiga garagem da Prefeitura.
Na oportunidade, também foram encontrados na orla muitas barracas, que são deixadas no lugar após o horário de funcionamento. Elas também foram notificadas pelos agentes da SPMA para serem retiradas do local.Depois dessa ação, a Prefeitura irá realizar uma reunião com todos os barraqueiros, junto com os representantes da SPU com o intuito de explicar sobre a situação das barracas, que estão ocupando a faixa de praia, por causa do grande número de cadeiras e mesas que elas possuem.
O superintendente de Controle Urbano, José Félix Júnior, informou que a administração da Orla é de responsabilidade da Prefeitura junto com SPU, “então faremos um gerenciamento  das barracas que ficam na praia, de modo que quando eles terminem de utiliza-las, recolham elas. Porque a área é de domínio público da população e tem que ficar livre para a circulação das pessoas”, explicou. Ele ainda completou que “estas ações de notificação serão realizadas em todas as praias, começando com Suape, Gaibu e Paiva, para que os barraqueiros fiquem cientes das normas e as cumpram. Caso não cumpram, eles serão notificados e terão os equipamentos recolhidos”, concluiu ele.
Texto: Victória Holanda – Estagiária da Secom/Cabo
Fotos: João Barbosa