Uma fiscalização de caráter educativo visando barracas, bares e restaurantes nas praias do Cabo de Santo Agostinho está sendo feita pelas Secretarias de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Vigilância em Saúde, Defesa Civil, Meio Ambiente, Gerência de Trânsito, Superintendência de Controle Urbano, Procon e a Polícia Militar. A ação, que acontece nas praias do município, teve início quinta-feira (16) e irá até o próximo domingo (19). O intuito é reforçar a proibição dos estabelecimentos de abrirem e montarem cadeiras nas orlas das praias, seguindo as recomendações do Decreto Municipal nº 1.922.
“Estamos juntos com vários órgãos de fiscalização, alertando de forma educativa e buscando conscientização da população e dos donos de quiosques, barracas, bares e restaurantes. Repetindo a necessidade do uso de máscaras e preservação do distanciamento entre as pessoas”, ressaltou o gerente de Atenção à Saúde.
A ação também serve para orientar os banhistas e as pessoas que praticam atividades, como caminhadas, a seguirem às regras de cuidados pessoais, com o uso obrigatório de máscara. Nesta sexta-feira (17), algumas pessoas tiveram a atenção chamada principalmente por membros da Polícia Militar e da Romu, na praia de Gaibu. A principal razão foi a aglomeração causada por alguns grupos e a ausência de máscara.
“O principal motivo da força-tarefa nesses dias de fiscalização é trazer, de forma educativa, orientações aos banhistas e aos donos de estabelecimentos para evitar aglomerações e seguir com tudo que é solicitado pelo Decreto Municipal. Reforçar a proibição da venda de produtos e armação de barracas. A fiscalização será permanente durante do o final de semana, tendo essa função de orientação sobre todos esses requisitos”, comentou a gerente do Procon Municipal, Quésia Maria da Silva.
Falando sobre os números e estatísticas que apresentam estabilidade no contágio do Coronavírus nas últimas seis semanas, o gerente de Atenção à Saúde, Ricardo Albuquerque, pontuou para os donos de estabelecimentos a necessidade de cumprir as normas solicitadas. Enfatizando que os cuidados tomados estão surtindo efeito e explicando que apesar de educativa, a fiscalização no futuro pode tornar-se punitiva.
Texto: Wesley Silvali
Fotos: João Barbosa
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