As mulheres vítimas de violência vão poder contar com um canal de atendimento, via whatsapp, por onde psicólogos, assistentes sociais e advogados vão prestar orientações e apoio psicossocial. “Num período em que se acredita que o isolamento social, aliado à crise financeira e abuso de álcool e drogas possa alavancar o número de mulheres agredidas em casa, o Programa Justiceira prestará mais esse apoio”, disse a secretária Executiva da Mulher, Dalvanice Nascimento.
De acordo com a secretária, o confinamento não é a causa da violência, mas intensifica e propicia um ambiente de agressão. “O aumento de convivência pode fazer com que aumente o controle, a posse, a humilhação e, muitas vezes, a agressão física acontece pela primeira vez. Mulheres que não percebiam que viviam relacionamentos abusivos, porque tinham altos e baixos, passaram a ter essa percepção durante o isolamento social”, disse ela.
Outra novidade é a Lei 3.527 que instituiu a Patrulha Maria da Penha no Cabo. As ações serão exercidas pelo órgão de segurança municipal, de forma integrada com a Vara de Violência Doméstica e Familiar do Cabo e Polícia Civil. Serão duas viaturas com equipes da guarda municipal.
A patrulha atuará realizando visitas periódicas às residências de mulheres em situação de violência doméstica e familiar, para verificar o cumprimento das medidas protetivas de urgência e reprimir eventuais atos de violência.
Texto: Cristiane Arantes
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