De acordo com o boletim epidemiológico de 07 de julho, há 313 casos em investigação e 590 descartados após exames laboratoriais. No total, 1.089 pessoas tiveram o contágio confirmado, havendo 166 óbitos e 871 curas. Os números são divulgados pelo SEVS-CIEVS em conjunto com a SMS do Cabo.
Sobre a queda na incidência de casos graves observada em junho, o Gerente de epidemiologia na Secretaria de Vigilância em Saúde, Ricardo Albuquerque comentou os novos dados, mostrando-se satisfeito devido ao consequente menor fluxo de pessoas dentro dos hospitais.
“Estamos fazendo um recorte por mês e notamos que o pico aconteceu em maio, que foi o período de alta ocorrência não só municipal, como no estado. Atingimos 293 casos graves, e agora, fechando os 30 dias de junho, notamos uma significativa diminuição, com declínio de 65%. Isso reflete também nos atendimentos dos serviços de saúde, sem pessoas aglomeradas em filas de espera. Hoje podemos afirmar que há dias onde o número de atendimento é zerado. Ontem, por exemplo, entre todas as nossas sete unidades de saúde municipal, houve apenas duas ocorrências de síndrome gripal.”
Com relação aos casos que tiveram consequências fatais, a curva de redução seguiu praticamente o mesmo declínio, com 63% de diminuição de óbitos em relação ao mês passado. Enquanto maio registrou 100 mortes, junho teve 37. De acordo com Ricardo Albuquerque, os bons sinais merecem ainda maior alerta, em razão da volta das atividades normais – como o comércio e as atividades nas praias. Ele também garantiu um monitoramento ativo rente as ocorrências.
“É preciso ter máxima atenção com os serviços que estão retomando as atividades. Teremos um reflexo disso após no mínimo vinte dias, então é preciso que as pessoas sigam mantendo todos os protocolos estabelecidos, com uso de máscaras, lavagem de mãos frequente, colocação de álcool em gel, a continuação desse esforço mútuo para que essa estabilidade continue acontecendo. Vale salientar que fazemos e faremos todo um acompanhamento diário, através de tele atendimento com pacientes, familiares e com as clínicas. É um trabalho que visa unicamente chegarmos a um estágio que não se fale mais desse vírus.”
Texto: Wesley Silvali
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