segunda-feira, 16 de abril de 2018

Vigilância em Saúde alerta para os sintomas da doença mão-pé-boca

A gerência de Vigilância em Saúde do Cabo de Santo Agostinho alerta os pais sobre a doença chamada mão-pé-boca. O sintoma pode ser confundido com um resfriado e, embora possa acometer também os adultos, ela é mais comum na infância, em crianças menores de 5 anos.

A doença mão-pé-boca é uma enfermidade contagiosa causada pelo vírus Coxsackie da família dos enterovírus que habita normalmente o sistema digestivo e também podem provocar estomatites (espécie de afta que afeta a mucosa da boca).

O período de incubação vai de um a sete dias. Quando a doença mão-pé- boca se instala, a erupção das lesões na orofaringe é antecedida por um período de febre alta e gânglios aumentados, seguido de mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia. Por causa da dor, surge dificuldade para engolir e muita salivação. “Por isso, é preciso redobrar os cuidados para manter a pessoa bem hidratada e recebendo alimentação adequada”, orienta o gerente de Vigilância em Saúde, Maria Eugênia Gama.

Também são sinais característicos da doença o aparecimento na boca, amídalas e faringe de manchas vermelhas com vesículas brancoacinzentadas no centro que podem evoluir para ulcerações muito dolorosas; Erupção de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas que pode ocorrer também nas nádegas e na região genital.

A transmissão se dá pela via fecal/oral, através do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções, ou então através de alimentos e de objetos contaminados. Mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas.

TRATAMENTO –  Ainda não existe vacina contra a doença mão-pé-boca. Em geral, como ocorre com outras infecções por vírus, ela regride espontaneamente depois de alguns dias. Por isso, na maior parte dos casos, o tratamento é sintomático com antitérmicos e anti-inflamatório. Os medicamentos antivirais ficam reservados para os casos mais graves. O ideal é que o paciente permaneça em repouso, tome bastante líquido e alimente-se bem, apesar da dor de garganta.

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