quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Profissionais de Saúde recebem capacitação para identificar casos de cirurgias nas mãos


Foi pensando nos diagnósticos para reconhecer possíveis casos de cirurgias nas mãos que a Secretaria Municipal de Saúde do Cabo promoveu na manhã desta quinta-feira (13/09), no auditório do Centro Administrativo Municipal I – Cam 1, na Torrinha, uma capacitação com médicos e enfermeiros das Unidades de Saúde da Família (USFs).  Orientados pelo médico ortopedista, Caio Pina, os profissionais receberam indicações sobre o processo de encaminhamento para o Hospital Mendo Sampaio, na Charneca, que passou a executar consultas e cirurgias especializadas em mãos desde o mês passado.

Tumoração nos dedos, síndrome do túnel do carpo (inflamação nas articulações) e nódulos associados ao movimento das mãos são alguns dos problemas atendidos pela especialidade. O método canadense denominado Wide Awake, é o utilizado pelo ortopedista Caio Pina nas cirurgias de alta complexidade, minimamente invasiva, e que não necessita de sedação, apenas de anestesia local.

“Cerca de 15% da população, em algum momento da vida, terá algum problema nas mãos que necessite de intervenção médica. Para os pacientes diabéticos, esse número pode crescer até 25%. Os casos se tornaram mais frequentes nos últimos anos, com o avanço da tecnologia, trazendo problemas causados por movimentos repetitivos”, destacou o médico ortopedista, Caio Pina.

Segundo a gerente de Atenção à Saúde, Rosana Alexandre, a ação é importante para que o encaminhamento seja feito corretamente. “Os médicos e enfermeiros da atenção básica precisam estar cientes dos problemas que afetam grande parte da população e onde devem procurar ajuda. Continuaremos investindo no projeto e estimamos que em um ano, sejam realizados mais de 150 procedimentos cirúrgicos com o especialista, sem a necessidade de serem deslocados para a cidade do Recife”, concluiu ela.

O Mendo Sampaio disponibiliza 30 consultas semanais para ortopedia de mão. Os pacientes com queixas precisam ter o encaminhamento dado pelas Unidades de Saúde da Família (USFs) ou pelo atendimento de emergência.



Texto: Luana Valentim – Estagiária Secom/Cabo
Foto: João Barbosa

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