Ao ritmo do Coco das Idosas do Cras, a Sambada de Pontezinha convidou todos os moradores para entrar na roda reunida na noite desse sábado (11), na Praça de Eventos de Pontezinha. O projeto Som na Rural estacionou para fazer alegria da comunidade, através da apresentação cultural de diversos ritmos, como o afoxé, ciranda, bacamarte e o tradicional coco de roda. A sambada foi uma parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo e Secretaria de Programas Sociais.
Um dos grupos participantes foi o grupo de afoxé Omim Saba, que mostrou representatividade cultural do povo negro. “Estar aqui nessa sambada é um marco, não apenas para a sambada, mas também para o povo negro”, declarou o presidente do grupo, Marcos Silva. “É uma demonstração de resistência da comunidade de terreiro e negro, combatendo o preconceito, a homofobia e a intolerância religiosa”, completou Silva.
A mistura de faixas etárias foi uma
característica marcante do evento, onde crianças, jovens, adultos e idosos puderam se divertir e conhecer artistas populares e ritmos típicos do nosso Nordeste, em especial o nosso coco de roda, que é tradição do povo de Pontezinha. Além das músicas, também houve recitação de poesias de artistas locais, tornando o espaço artístico mais democrático.
“Maravilha ver cultura pura aqui em Pontezinha, que tem o coco. Esse é o sonho de qualquer gestor que está à frente
de uma Secretaria que faz inclusão. Cultura que gera renda, cultura que gera emprego e cultura que faz inclusão”, falou a secretária de Programas Sociais, Edna Gomes.
O idealizador do Som na Rural, Roger de Renor, contou que se sentiu lisonjeado com o convite de participar da Sambada de Pontezinha. “Essa é uma das sambadas mais antigas do estado e assim que recebemos o convite viemos correndo. Desde que chegamos vemos a mobilização da comunidade aqui. É completo quando
tudo é feito pela comunidade, junto com os mestres e a Prefeitura”, declarou o artista.
Texto: Sidney França
Fotos: João Barbosa
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