Emoção e muitos aplausos no encerramento do 1º Festival de Curtas

O 1º Festival de Curtas-Metragens do Cabo de Santo Agostinho foi considerado um verdadeiro sucesso pelos organizadores e participantes. Promovido pela Prefeitura, através da Secretaria de Cultura e Lazer, o festival superou a expectativa de público e trouxe emoção e alegria à população cabense, tendo como palco o Teatro Barreto Júnior (Centro), que ficou lotado nos três dias do evento. O encerramento das atividades, na noite dessa quarta-feira (30/11), foi marcado pela premiação dos melhores curtas-metragens. Representando o prefeito Lula Cabral, o vice-prefeito José Ivaldo Gomes, agradeceu e parabenizou o empenho de todos.

“Todos que participaram estão de parabéns por essas obras, como também o povo do Cabo, que pode ver seus conterrâneos produzirem cinema”, ressaltou o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Abel Neto. Para ele, o festival ficará marcado na história da cidade. “Agora é só esperar os frutos da semente que foi plantada durante esses três dias”, acrescentou.

Ao todo, foram exibidos 12 curtas-metragens durante o festival, sendo sete produzidos por alunos de uma oficina de cinema oferecida este ano pela secretaria. No encerramento, eles receberam o certificado de participação da oficina.

Foram premiados os destaques nas categorias de melhor filme (Cartas para uma desconhecida); direção (Hugo Leonardo Muniz, de Cartas para uma desconhecida); direção de fotografia (Emily Almeida, de Relações Invisíveis); ator (Marcos Bracho, de Cartas para uma desconhecida); atriz (Corine Fagundes, de Rosas com Espinhos); direção de arte (Thierry Fernandes, de Rosas com Espinhos); montagem (Alison Ventura, de Relações Invisíveis); trilha sonora (Jonatas Douglas, do curta Antes de Partir); som (Yuri Fernando, de Relações Invisíveis) e roteiro (Yago Carvalho, do curta A Menina da Estação). Além destas premiações, o curta A Noiva ganhou um troféu especial pela valorização da paisagem natural do município.

“Foi maravilhoso. Eu gostaria de agradecer ao público que veio, prestigiou, aplaudiu, sorriu, que ficou contente com as piadas, que se emocionou quando pensou que o personagem principal tinha morrido. Essa alegria do público e os abraços, os apertos de mão e os parabéns no final foram o maior prêmio que a gente podia ganhar”, declarou o ganhador dos troféus de melhor filme e melhor direção, Hugo Leonardo Muniz.

Vencedor do prêmio de melhor trilha sonora com a música Crack, Jonatas Douglas, conhecido como JD, explicou a história do filme. “A ideia do curta surgiu através desta música. Eu, juntamente com o pessoal do grupo de Hip-Hop Remanescentes, criamos essa música numa campanha contra o crack, de prevenção a esta droga”, disse.

Texto: Raíza Muniz – Secom/Cabo de Santo Agostinho
Fotos: João Barbosa