Representantes de diversos segmentos da sociedade e da Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho se reuniram, na última sexta-feira (04/12), para dar continuidade às discussões referentes ao combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, este último relacionado ao aumento dos casos de microcefalia. O encontro aconteceu no anexo ao Centro Administrativo Municipal (CAM II), localizado às margens da PE-60.
Acompanhada pela equipe técnica da Secretaria Municipal de Saúde, a coordenadora de Saúde da Mulher, Giselle Paiva, falou sobre a microcefalia e a assistência oferecida aos pacientes com casos confirmados no município. Ela ressaltou que o Cabo conta com equipe multidisciplinar que está prestando assistência tanto às gestantes, quanto aos recém-nascidos microcefálicos.
“Os casos notificados no município estão sendo encaminhados para o Hospital Infantil, onde passam por avaliação multidisciplinar e são encaminhados para as unidades de referência do Estado”, informou. Giselle falou ainda sobre a importância das consultas pré-natal, e, sobretudo no combate ao mosquito. “Nosso foco principal é a informação e o combate ao Aedes, para prevenir os problemas causados por ele”, enfatizou.
REUNIÃO – O secretário de Saúde do Cabo, Ricardo Marlon, se reuniu também na sexta-feira com representantes da Secretaria Estadual de Saúde, no Bongi, Recife. O objetivo foi atualizar os gestores municipais sobre o manejo clínico, verbas e a inclusão do Exército na força tarefa de combate ao mosquito.
Segundo a coordenadora Estadual de Combate à Dengue, Claudenice Pontes, 18 municípios são prioritários para receber a ajuda do Exército. “Os outros municípios podem realizar um decreto municipal de emergência e solicitar a ajuda para a definição de contingente”, explicou.
Ricardo Marlon disse que a reunião serviu para esclarecer dúvidas sobre repasse de verbas e inclusão do Exército nas ruas. “Em relação à prevenção, o Cabo está cada vez mais focado nestas ações e vem se empenhando com a ajuda de todos os segmentos para ir às ruas e combater o Aedes. Apesar dos casos microcefálicos existentes, estamos investindo com toda a força na informação, orientação e prevenção contra o mosquito”, finalizou.
Texto: Samantha Rúbya– Ascom da Saúde e Jaqueline Mota Secom/Cabo
Fotos: Arquivo da SMS
Fotos: Arquivo da SMS
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