Nesta terça-feira (28/08) dezenas pessoas com deficiência ocuparam a Praça do Jacaré, área central do Cabo de Santo Agostinho, para prestigiar as atividades de encerramento da 13ª Semana Municipal da Pessoa com Deficiência. O grupo de arte educadores recepcionaram as crianças e os envolveram enquanto uma equipe da Secretaria de Saúde realizava a aferição de pressão arterial e outros serviços. Na ocasião houve ainda apresentações culturais do grupo de frevo da pessoa com deficiência, apresentação de frevo da dupla
Márcia e Kauã e do Grupo de Percussão Especial.
A 13ª Semana Municipal da Pessoa com Deficiência foi realizada entre os dias 21 e 28 de agosto com várias atividades integradas em polos descentralizados com o objetivo de fazer uma reflexão sobre os avanços conquistados e a luta que ainda é necessária para vencer as barreiras da inclusão social.
“Casos de superação, respeito, amor ao
próximo, entre outros são alguns sentimentos que transbordam quando vivenciamos a realização de eventos como este. A plateia não tem ideia do quanto efetivamente de energia é necessária para uma pessoa com deficiência sair de casa e conviver com a sociedade, muitas vezes preconceituosa”, afirma Edna Gomes, secretária de Programas Sociais. Houve ainda apresentação do Coral Inclusivo do CAIC, além do grupo de servidores da secretaria com a encenação do coral Mãos que Encantam, na Linguagem Brasileira de Sinais (Libras).
Este momento também alerta e convida para reflexão a sociedade para a autonomia e independência da pessoa com deficiência, sendo, portanto, necessário olhar especial e integrado para formulação de políticas públicas para a categoria. Para tal é necessário a participação nas atividades proporcionadas pela secretaria de Programas Sociais e do Conselho da Pessoa com Deficiência.
Edna Gomes enfatiza que o trabalho realizado nos Centros de Referência em
Assistência Social, CRAS, é diário e tem o compromisso de desenvolver atividades esportivas com a comunidade. Fruto das aulas de capoeira, Osvaldo De Moura (26 anos, com síndrome de down) falou sobre o benefício das atividades esportivas. “Eu gosto das aulas de capoeira, aprendi muito sobre o esporte e gosto de praticar nas rodas da inclusão”, conclui.
Texto: Eva Pereira/ Secom
Fotos: João Barbosa
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