Durante toda a semana, diversas atividades de inclusão e socialização aconteceram em sala de aula, para que todos os estudantes pudessem interagir com os colegas de classe e com a professora de forma satisfatória. A instituição possui professores do ensino especial capacitados a receberem estudantes da localidade com alguma deficiência física e trabalhar junto aos demais alunos. “Trabalhar inclusão social e respeito a todos é fundamental ,independente de ser na escola ou em casa. Todos somos especiais. E aceitar a diferença do outro nos deixa ainda mais fortes” afirma a gestora da Escola, Morgana Almeida.
A culminância desse projeto teve apresentação de músicas, leitura de poemas, placas em libras e palestra educativa, ministrada pela professora Maria Pereira, surda desde os 3 anos em decorrência de uma doença contagiosa – Caxumba. “ Perdi a audição muito cedo e isso impactou no meu aprendizado. Fui alfabetizada na igreja aos 15 anos. Hoje, posso dizer que tudo é possível”, declarou.
A dona de casa, Joana D’ark da Silva, mãe do pequeno Mikeas Souza, de 7 anos, que fez uma apresentação musical junto com os colegas, ficou emocionada. “Tenho um sobrinho com deficiência auditiva”, disse Joana D’ark. “Trabalhar a aceitação e respeito é fundamental. Vejo que assim como meu filho, outras crianças estão empenhadas em ajudar a quem precisa”, completou ela.
Ao final das apresentações, uma rampa de acesso da escola foi inaugurada. “Mais um passo importante nessa caminhada. Isso traz mais segurança aos estudantes”, finalizou a gestora da Escola Aristeu Figueiredo, Morgana Almeida.
Texto: Natália Andrade/ Secom
Foto: João Barbosa
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