A Secretaria de Programas Sociais tem incentivado o esporte como forma de promover a cidadania para dezenas de jovens, através do projeto “Bola pro Alto”. O trabalho é desenvolvido pelo Serviço e Fortalecimento de Vínculo (SCFV) e atende crianças e adolescentes entre 7 e 18 anos em situação de vulnerabilidade.
A adolescente Renata Bernardo, de 16 anos, é uma delas. “Acho as aulas importantes para o desenvolvimento. Antes eu ficava sem ter muita coisa que fazer em casa e acabava indo brincar na rua. Hoje adoro brincar com meus amigos aqui”, destacou.
 Renata realiza às atividades esportivas do Bola pro Alto no Centro de Referência Social (Cras) da Vila Roca, onde são atendidas 100 crianças e adolescentes. O projeto também é realizado em mais dois núcleos: Ponte dos Carvalhos e Engenho Novo.
“A iniciativa tem como objetivo fazer do esporte um aliado pedagógico. Além da prática esportiva, trabalha o fortalecimento de vínculos e construção de valores”, destaca a secretária de Programas Sociais, Edna Gomes.

Todas atividades são oferecidas em horário de contraturno escolar e acompanhadas por profissionais de Educação Física, monitores e pedagogos capacitados. “O programa proporciona a inclusão social de crianças que estão em situação de vulnerabilidade. Uma criança no projeto é menos uma na rua”, afirma a educadora física, Rejane Silva.
Além das modalidades esportivas, como futebol de areia, handebol, capoeira, voleibol e slackline, são ministradas oficinas de bijuterias, artesanato e desenho.
 As aulas são realizadas de segunda à sexta-feira das 8h às 12h e das 13h30 às 17h. Todos os alunos inscritos recebem café da manhã e almoço no local. Os estudantes do Cabo de Santo Agostinho que desejam ingressar no programa precisam estar na faixa etária estabelecida e sendo atendidos em programas sociais.
Para as inscrições é necessário levar o número do NIS, comprovante de residência, certidão de nascimento, CPF e RG dos pais e uma foto 3×4. “Nossa meta é levar o projeto para outros bairros. Essas crianças merecem nossa dedicação”, ressaltou Edna Gomes.
Texto: Natália Andrade/ Estagiária da Secom Cabo
Fotos: Gilberto Crispim