A história do Hino Cabo de Santo Agostinho é contada por Anita Santos de Melo, compositora da letra, que retrata as belezas naturais, história e os feitos do município. Anita e o hino da cidade vão ser homenageados na 5ª edição do Bal Masqué da Pessoa Idosa e da Pessoa com Deficiência do Cabo de Santo Agostinho. O evento, promovido pela Prefeitura por meio da Secretaria de Programas Sociais, vai acontecer nesta terça-feira (10), às 17h, no Clube da Destilaria.
Segundo autora do Hino, na década de 70, existia um programa de auditório, produzido em Recife, que envolvia a área cultural. Nele, as cidades eram convidadas a apresentar o que elas tinham de melhor. Ao longo do programa, o Cabo estava apresentando bom desempenho, mas ficou ameaçado, pois o município não possuía o hino. Preocupada com a situação, Anita resolveu escrever uma letra que representasse toda a história da cidade. Durante a elaboração, a autora escreveu 80 versos.
A ideia de Anita provocou um desconforto, na época, o que ocasionou um concurso para criar uma letra que se tornaria o Hino da cidade. O concurso aconteceu no antigo prédio do Serviço Social da Indústria (SESI), que atualmente é a sede da Secretaria de Programas Sociais.
Durante a competição, o Hino recebeu a melodia composta pelo Tenente Francisco Costa. A versão de Anita foi cantada pelo coral do Abrigo São Francisco e executada pela Banda Filarmônica XV de Novembro Cabense. No final do concurso, a letra de Anita não saiu vencedora, mas o presidente da comissão do concurso entrou com uma ação na justiça, alegando que a verdadeira história do Cabo era contada na composição de Anita. Depois do fato, a Câmara de Vereadores do Cabo aprovou a versão e em 1979, a letra de Anita, tornou-se, oficialmente, o Hino do Cabo.
Texto: Amanda Falcão – Ascom da SMPS/Cabo
Fotos: Roque de Jesus
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