terça-feira, 14 de novembro de 2017

Atleta cabense é convocada pela seleção brasileira

Kickboxing é uma a arte marcial desportiva que possui uma série de golpes e chutes secos. Foi por essa modalidade que a atleta cabense, Lívia Regina da Silva, 27 anos, se apaixonou. No ano de 2015, quando ela ainda fazia faculdade de Ciências Contábeis, logo viu que o seu amor estava mesmo no mundo dos esportes.

Apesar dos obstáculos que surgiram no caminho, isso não foi empecilho para que ela sonhasse cada vez mais alto. Treinando na sua própria academia, em Gaibu, e na sede da Federação de Artes Marciais e Cultura, no Recife, ela se exercita todos os dias. Mas não foi sempre assim. Antes de conhecer o esporte, ela pesava 96kgs, muito acima do peso atual, mas foi o peso que fez com que seu amigo e preparador físico, Josafá Lima apresentasse o caminho que mudaria sua vida: o kickboxing.

Lívia foi convidada para compor a Seleção Brasileira, onde participará do 10ª Campeonato Sulamericano de Kickboxing, que será realizado entre os dias 30 de novembro e 03 de dezembro de 2017, na cidade de Foz do Iguaçu, Paraná, defendendo o país na modalidade Low Kicks, acima de 60kg. Quanto a preparação, ela diz que vem treinando muito com o seu professor Willimes Chacal, além do treinamento com o gran mestre em Kickboxing e Karatê, Valdir Cavalcanti e o mestre em Kickboxing, Romualdo Rodrigues. Ela afirma que existe grandes chances de trazer a medalha de ouro para casa. A espera é que Lívia participe também da competição com as atletas que ganharam, no ano passado, 1ª e 2ª lugar do Campeonato Brasileiro, Thays Eline e Ellen Crepaldo, respectivamente.

Dentre as suas conquistas, só esse ano, estão elas:

Campeã do Campeonato Brasileiro

Campeã da Copa do Brasil

Campeã Pernambucana de Muay Thai

Campeã da Copa Kickboxing Caruaru

Vice-campeã no Circuito PFK

Mas segundo a atleta, seus planos não param por aí. Depois do Campeonato Sulamericano, Lívia pretende alcançar outros sonhos. ‘’Meu objetivo é participar do WGP (maior evento de luta em pé da América Latina), no próximo ano, e eu sei que até lá ainda existe muito trabalho a ser feito, porém, sinto que estou seguindo no caminho certo’’, concluiu.

Texto: Luana Valentim – Estagiária Secom/Cabo
Foto: Léo Domingos

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