O recadastramento biométrico foi pauta da Secretaria de Programas Sociais nesta segunda-feira (13/11). Uma palestra foi organizada no Centro Administrativo Municipal – CAM 1, na Torrinha, que tratou sobre a importância do cadastramento e recadastramento para a população cabense em situação de vulnerabilidade social.
A atividade, contou com a participação dos profissionais do CRAS, CREAS e da Coordenação dos Idosos e das Pessoas com Deficiência. A palestra foi conduzida pela secretária de Programas Sociais, Edna Gomes. Na mesa, também estavam presentes o juiz eleitoral, Álvaro Mariano da Penha, a chefe do Cartório Eleitoral, Daniele Moraes, o secretário de Gestão, Luís Lima e o procurador Geral do Município, João Batista de Moura. Na oportunidade discutiram sobre o que é o cadastramento e recadastramento biométrico, como se cadastrar, os documentos necessários, e a necessidade de que o cidadão não deixe de se recadastrar.
O juiz eleitoral disponibilizou dados referentes aos números de pessoas que já foram fazer o recadastramento. A população eleitoral do Cabo de Santo Agostinho é de 164,501, sendo 76,109 desses eleitores cadastrados ou recadastrados, chegando no percentual de 46% da população da cidade, “número pequeno”, como o mesmo ressaltou o juiz, em comparativo para as outras cidades da região metropolitana que ainda estão fazendo o cadastramento biométrico.
Alguns dos profissionais presentes tiraram dúvidas em relação a como repassar as informações para os participantes dos Programas Sociais. Além de compartilhar ideias e motivações para os presentes. “Eu sempre tentava argumentar com os idosos, a necessidade deles de mesmo após os 70 anos e não tendo mais a obrigatoriedade do voto em participar desse momento. É uma necessidade sim, abrir a mente deles para que eles se sintam na responsabilidade do voto, pois futuramente meus filhos, meus netos e meus bisnetos, vão usufruir do que eu fizer agora”, destacou a coordenadora da Pessoa Idosa, Ana Soares, 64 anos.
O eleitor que deixar de fazer o cadastramento/recadastramento poderá perder os benefícios sociais disponibilizados pelo governo, sendo esses o Bolsa Família, Tarifa Social, BPC, entre outros. “Não existe cidadania sem o título de eleitor. E nós que trabalhamos com a população extremamente carente sabemos o transtorno que é o bloqueio desses benefícios”, ressaltou Edna Gomes.
Os documentos necessários são: Documento oficial com foto e comprovante de residência. O recadastramento irá até o fim do ano.
Texto: Elizabeth Luz – Estagiária da Secom/Cabo
Foto: João Barbosa
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