terça-feira, 20 de novembro de 2018

8ª Caminhada da Consciência Negra percorre ruas do centro


Um dos princípios da igualdade racial é dar voz aos negros e destacar a luta contra a discriminação. Por isso, nesta terça-feira (20/11) é comemorado o Dia da Consciência Negra em todo país e a Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho realizou a 8ª Caminhada da Consciência Negra. A ação realizada pela Secretaria de Educação, reuniu estudantes das escolas municipais e estaduais, professores e grupos de origem africana. O público percorreu às ruas do centro do Cabo para mostrar a importância do negro na construção do Brasil e a valorização de sua cultura.

A caminhada saiu da Escola Marivaldo Buregio de Lima e os participantes seguiram pela Avenida Historiador Pereira da Costa até  o Pátio da Estação Ferroviária. No local aconteceu uma  apresentação do grupo de Afoxé Òmóayrá, encerrando o evento. Para Maria Eduarda, estudante e integrante do grupo de afoxé, a caminhada em alusão ao dia da Consciência Negra mostra a importância da luta contra o racismo. “Estamos lutando por uma causa que acontece todos os dias”, disse.

“Há 8 anos estamos na rua mostrando para os munícipes do Cabo de Santo Agostinho a importância deste dia, que significa luta e resistência em busca de igualdade do povo negro brasileiro, então é necessário que o trabalho pedagógico saia da sala de aula e possa ultrapassar os muros das escolas para que a comunidade possa entender e respeitar o pertencimento de ser negro”, explicou a secretária de Educação, Sueli Nunes.
Segundo o coordenador de grupo de estudos e trabalhos afro-indígenas, Samuel Pereira, a caminhada traz para as ruas a população e instituição atuantes para mostrar que é viva a cultura negra em nossa cidade.


CONSCIÊNCIA NEGRA –  O dia 20 de Novembro homenageia a cultura do povo africano na sociedade brasileira e também o importante líder de quilombo, Zumbi dos Palmares, que morreu em 1695. A data existe como feriado em alguns municípios do país, em circunstâncias da Lei nº 10.639 de 9 de janeiro de 2003 que garante a implantação da “História e Cultura Afro-Brasileira” na grade acadêmica das escolas.


Texto: Luana Oliveira/ Estagiária da Secom Cabo
Fotos: Gilberto Crispim

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