segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Cabo intensifica ações de combate à sífilis no Novembro Azul


Neste ano, 126 novos casos de sífilis foram identificados no Cabo de Santo Agostinho. Apesar de ações realizadas durante o ano e a oferta de teste rápido nas unidades de saúde para detectar a doença, a procura pelo atendimento médico ainda é baixa.

Por se tratar de uma doença silenciosa e com sintomas específicos, é importante o uso de métodos contraceptivos, como a camisinha e a realização de exames periodicamente. No Cabo, a sífilis congênita, ou seja, transmitida pela mãe infectada para o bebê durante a gestação ou o parto, é uma das maiores preocupações, por causar o aborto, má formação do feto e/ou morte do bebê nascer, além de colocar o município em oitavo lugar de maior incidência da doença em todo o estado.

“É importante estar em alerta aos fatores de risco que podem levar a transmissão da doença. Manter relações sexuais desprotegidos ou estar infectado com o vírus do HIV, são exemplos de situações que devem ser evitadas”, destacou a gerente de vigilância em saúde Maria Eugenia Gama. “Caso a doença seja identificada, o tratamento deve ser iniciado rapidamente para não comprometer a saúde de quem adquiriu”, concluiu.

DOENÇA – A Sífilis é uma doença sexualmente transmissível (DST/IST) causada pela bactéria Treponema pallidum. Normalmente, apresenta fases distintas com sintomas específicos, por isso, é conhecida por ser um mal silencioso e requer cuidados. O tratamento é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).



Texto: Luana Valentim – Estagiária Secom/Cabo
Foto: João Barbosa

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