O apadrinhamento pode ser afetivo, financeiro ou de prestação de serviços. No apadrinhamento afetivo, os voluntários construirão vínculos com os acolhidos desvinculados legalmente das famílias de origem. O financeiro visa o financiamento em saúde, educação, cultura e lazer. E o apadrinhamento de prestação de serviços é voltado a profissionais e compreende a oferta de trabalho voluntário de acordo com especialidade de trabalho. Para se tornar um padrinho é preciso ser maior de 18 anos e apresentar condições psicossociais.
Ao todo, 11 acolhidos dos Recantos da Criança e do Adolescente estão aptos a participar do projeto e serem apadrinhados. São crianças com baixa oportunidade de reinserção familiar e fora do perfil para adoção. Para a secretária municipal de Programas Sociais, Andréa Galdino, o projeto cumpre um papel muito relevante na vida dos beneficiários. “Os padrinhos serão figuras de suma importância na vida das crianças das nossas instituições de acolhimento, uma vez que, o Sistema Nacional de Adoção apresenta critérios altamente seletivos. E esse projeto oportuniza a construção de um relacionamento baseado no apoio afetivo”, disse. “ Fico muito feliz por essa iniciativa e assumo o compromisso de colaborar para o sucesso desse programa”, ressaltou.
A gerente de Proteção Social Especial (gerência responsável pelas instituições acolhedoras do município), Marília Torres, explica que todo o processo de avaliação dos candidatos a padrinho será realizado pela Vara da Infância e da Juventude da Comarca, e que os padrinhos poderão se candidatar a mais de uma categoria. Marília acredita que o Projeto Farol vai garantir que os acolhidos tenham acesso a outras seguranças sociais e garantia de direitos afetivos, familiares e comunitários como preconiza a legislação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Texto: Ascom da SMPROS/Cabo
Fotos: Divulgação
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