Com a proposta de melhorar a prática da educação para inclusão social no Cabo de Santo Agostinho, a coordenação de Educação Especial realizou nesta terça-feira (15/05), no auditório da secretaria de Educação o I Seminário da Educação Especial. O objetivo do encontro foi discutir o currículo e a legislação para inclusão, ressaltando a importância da aceitação e respeito às diferenças.
A abertura do evento foi feita pela professora Verônica Hilário com a encenação e contação de história ilustrada. O evento contou com a participação de 140 convidados entre professores que trabalham com educação especial (todas as deficiências), representantes do Conselho Municipal de Educação, pais de alunos, gestores de escolas.
“Este foi um dia repleto de aprendizado. Estamos trazendo o tema à tona para dar oportunidade aos professores de entenderem e melhorar a prática para o bom desempenho do ensino e aprendizagem dos alunos com algum tipo de deficiência”, afirmou a coordenadora para Educação Especial, Maria José dos Santos.
Na ocasião foram realizadas palestras com vários subtemas sobre o currículo, inclusão educacional, legislação e o desafio de uma educação inclusiva para todos; Palestra sobre as contribuições para Inclusão Escolar de Crianças e Adolescentes; Palestra Aquisição da Escrita por Surdo: Um olhar sobre a adaptação curricular, e, Palestra sobre o panorama da microcefalia e suas implicações na Inclusão Escolar.
Hoje o município atende mais de 700 alunos na rede, modalidade de ensino que envolve os níveis do pré-escolar até o fundamental II. A professora Francisca Pereira de Souza que leciona na Escola Maria Thamar, em Enseadas dos Corais, ressaltou a importância de respeitar as diferenças e estimular de forma efetiva a autonomia e independência do aluno.
“Nossa missão é envolver as crianças para entender e respeitar as diferenças sem excesso de proteção, com atividades direcionadas e específicas, dessa forma procuramos trabalhar vários aspectos, como por exemplo: redução de agressividade, melhora no aprendizado, alfabetização, autonomia. É prazeroso ver os avanços, melhoria na organização do pensamento e atendimento a comandos simples com abrir a porta e/ou usar o banheiro completamente independente”, concluiu.
Texto: Eva Pereira – Secom/Cabo
Fotos: João Barbosa
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