Médicos e enfermeiras da rede municipal de Saúde do Cabo participaram na manhã desta terça-feira (22/05), da capacitação sobre “Prevenção da incapacidade de pacientes com hanseníase”, dada pelo Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde. O objetivo é de orientar as equipes das USFs na identificação de novos casos da doença, possibilitando o diagnóstico precoce.
Pernambuco registrou 2.391 novos casos em 2017, dos quais 97 foram no Cabo de Santo Agostinho. O Estado é o 9º em incidência da doença no País e o 5º em número de hanseníase em menores de 15 anos.
A palestra desta manhã tratou sobre “Prevenção, reabilitação e autocuidado”. De acordo com a fisioterapeuta do Ministério da Saúde, Maria Kenedi, a alta incidência de menores com a doença é preocupante, pois revela que há um número maior de pessoas com a doença. “A hanseníase precisa de um contato próximo para o contágio por meio do bacilo. Se há uma incidência de menores de idade é porque o diagnóstico no município está sendo realizado tardiamente”, explicou a médica.
A coordenadora de Hanseníase da Secretaria Municipal de Saúde, Viviane Borba, destacou a importância de atualização dos profissionais que atuam no diagnóstico da doença. “A capacitação garante um melhor preparo na identificação de novos casos, que é o principal objetivo nosso”, destacou Viviane.
Nesta quarta-feira (23/05), será dado continuidade ao treinamento teórico, no auditório da Secretaria de Saúde, a partir das 8h. Nos dias 24 e25, os profissionais de Saúde farão a parte prática, no USF da Mangueira, com pacientes de hanseníase. A avaliação será das 8h às 16h.
A capacitação faz parte do projeto do Ministério da Saúde e Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), “Abordagens inovadoras para um Brasil livre da hanseníase” com o apoio da Fundação japonesa NIPPON.
Texto: Ana Cristina Lima/Secom
Foto: João Barbosa
Nenhum comentário:
Postar um comentário