De acordo com Sueli Lima, coordenadora do Getai e do Fórum, o Dia Internacional contra a Discriminação Racial recorda um momento histórico onde 69 pessoas foram mortas e 186 ficaram feridas em um protesto contra a implantação de uma lei discriminatória, na cidade de Sharpeville, durante o Apartheid da África do Sul.
No Brasil, os poucos dados estatísticos sobre crimes de preconceito dificultam a percepção real da prática desse crime. “O estatuto de Igualdade Racial define os tipos de preconceitos existentes. Essa questão perpassa por esses povos se reconhecerem como são. Quando o negro se reconhece como tal, então existe a possibilidade de buscar e reivindicar seus direitos garantidos inclusive pela constituição. Para denunciar o preconceito racial, a sociedade deve procurar a Promotoria Pública ou buscar a própria polícia, já que se trata de crime previsto no Código Penal”, explica Sueli Lima.
Sobre as ações do Fórum Permanente de Educação e Diversidade Etnicorracial, a coordenadora destacou o trabalho realizado na Rede Municipal de Ensino Municipal. “Uma das ações mais importantes é a conscientização feita com os professores. Já estamos atuando em todas as modalidades de ensino, para que eles possam trabalhar essas questões em sala de aula. Queremos nos unir à sociedade civil, para que essas crianças possam se reconhecer enquanto negras e que toda essa cultura relegada por tanto tempo possa ser hoje trabalhada, defendida e valorizada”, enfatizou.
O morador Reginaldo da Silva, de 50 anos, gostou da mobilização e dos serviços prestados. “Achei importante, pois estava precisando fazer esse exame, e verifiquei que a minha glicose estava boa. Gostei muito do serviço aqui na praça e espero que tenha mais vezes”, sinalizou.
Texto: Diego Lós e Rosemberg Nascimento – Ascom da SME/Cabo
Fotos: Jorge Luiz – SME/Cabo
Nenhum comentário:
Postar um comentário