sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Zé Pereira do Vavá da Vaca abriu o carnaval de rua e mostrou a força de sua tradição





Abrindo o carnaval de rua do Cabo de Santo Agostinho, o tradicional bloco Zé Pereira do Vavá da Vaca desfilou na noite dessa quinta-feira (07/02), arrastando uma multidão de foliões pelo centro da cidade. Com muita animação e alegria, os carnavalescos acompanharam o desfile com muito frevo no pé, e os que não acompanharam ficaram de frente de suas casas e nas janelas prestigiando a agremiação, que conta todos os anos com o apoio da Prefeitura Municipal.

A Orquestra Show de Frevo fez a festa dos foliões, além do Rei e da Rainha do carnaval do Cabo deste ano. O bloco saiu do largo da Compesa (Centro), com destino ao Largo do Mauriti, retornando em seguida ao ponto de partida. De acordo com o filho do fundador do bloco, Osvaldo Costa Filho, a homenagem deste ano foi para o senhor Veloso, um gerente do Banco Econômico do município e um grande amigo da família, que sempre participava dos desfiles do Vavá da Vaca.

Para o secretário Executivo de Cultura e Lazer, Rinaldo da Costa, o Cabo tradicionalmente é uma cidade que valoriza muito o carnaval de rua, e a prefeitura não poderia deixar de apoiar e prestigiar os blocos tradicionais como o Zé Pereira do Vavá da Vaca, que desde os anos 40 vem fazendo parte desse período momesco. “O nosso desejo é de que este seja um carnaval seguro, de paz. que Prevaleça a alegria e irreverência dos nossos foliões. Essa é uma recomendação do prefeito Vado da Farmácia”, destacou.

"O Vavá da Vaca é um bloco que tem tradição e que há muitos anos vem participando e levando a alegria para os carnavalescos apaixonados pelo frevo. Então não só a prefeitura, mas nós também devemos preservar essa cultura”, comentou o folião Edson Rodrigues, professor de história.

HISTÓRIA - O bloco surgiu em 1947, quando o comerciante Osvaldo Costa, falecido em 1995, junto com outros amigos, decidiu criar um bloco que saísse na quinta-feira, pois a feira popular do Cabo era no sábado e como eles trabalhavam até a noite nunca podiam acompanhar as agremiações.

Texto: Gesla Ferreira – Estagiária da Secom / Cabo
Fotos: João Barbosa

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