O jornalista, escritor e crítico musical José Teles lançou nessa quarta-feira (06/08), no Cabo de Santo Agostinho, o livro ‘Cuma é o nome dele? – Manezinho Araújo, o rei da embolada’, para professores e alunos da rede pública municipal. O evento aconteceu no auditório Luiz Alves Lacerda, no bairro de Garapu. Na ocasião, Teles conversou com o público sobre como decidiu escrever sobre Manoel Pereira de Araújo (Manezinho), falecido em 1993, múltiplo artista cabense, que gravou quase cem discos. O crítico ainda respondeu a perguntas do público e autografou exemplares.
A atividade foi organizada pela Secretaria de Educação do Cabo e apresentada pelo jornalista Carlos Sinésio, atual secretário de Comunicação Social do município. A biografia do compositor cabense será distribuída no próximo ano a alunos das escolas municipais e trabalhada em sala de aula, uma forma de fazer com que os jovens conheçam um pouco mais sobre seu conterrâneo e saiba valorizar sua obra.
No início do evento, o público presente pôde contar com apresentações culturais de alunos da Escola Professor Antônio Benedito e do Colégio Estadual Pastor José Florêncio, orientados pela professora e atriz Evânia Copino. Em um primeiro momento, os estudantes entoaram canções de sucesso de Manezinho. Em seguida, outro grupo de alunos realizou uma apresentação de dança ao som de uma composição do cabense.
José Teles iniciou sua palestra agradecendo à Prefeitura Municipal pelo resgate da obra de Manezinho. Ao longo de uma hora, Teles contou curiosidades acerca do cabense, sua relação com Luiz Gonzaga, sua aversão à música estrangeira, seu envolvimento com a pintura e também sua habilidade gastronômica. Algumas indagações foram feitas como o porquê de Manezinho Araújo ter abandonado a carreira musical para se dedicar a abrir um restaurante no Rio de Janeiro ou a razão pela qual a discografia do artista não é resgatada pelas grandes gravadoras.
A gerente de ensino da Secretaria Municipal de Educação do Cabo, Nelma Oliveira, salientou que todos os alunos dos 8º e 9º anos da Rede irão receber os livros para o desenvolvimento de projetos de cunho literário. A gerente acredita que, assim como está acontecendo com as poesias e crônicas de Theo Silva, os estudantes poderão conhecer os intelectuais da terra que tiveram tanta importância para a cultura nacional. Os projetos serão desenvolvidos pelos professores de Língua Portuguesa e Artes das escolas públicas municipais.
Texto: Secom e Ascom SME/Cabo
Fotos: Jorge Luiz (SME/Cabo)
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