O Centro de Artesanato Arquiteto Wilson de Queiroz Campos Júnior, do Cabo de Santo Agostinho, recebeu, na manhã desta segunda-feira (28/09), os curadores da Feira Nacional de Negócios e Artesanato (Fenearte). Na visita, o grupo pôde conhecer de perto o processo de confecção das peças e as particularidades do artesanato cabense em cerâmica. O secretário de municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, José Severino Belo (Deda), também participou do encontro.
Recebidos pelos ceramistas, os curadores puderam conhecer um pouco mais da história do artesanato no município, seus percussores e as técnicas adotadas ao longo do tempo. O artesão Uruda falou sobre a importância do barro e encantou a todos com a confecção de uma peça.
Atualmente o Centro reúne obras de 11 artesãos e é um dos polos de referência no estado pelas particularidades da produção tanto em matéria prima, quanto em design, e realiza exposições em diversas partes de Pernambuco. O espaço dá continuidade ao trabalho iniciado pelo Mestre Celé, no bairro do Maurití, e em 2008 ganhou a sede que fica próxima à PE-60, no bairro da Cohab, onde acontece a fabricação e venda dos produtos.
O coordenador executivo do Projeto Imaginário (Núcleo de Pesquisa e Design da UFPE), Tibério Tabosa, que presta assessoria técnica aos artesãos cabenses, explicou que o artesanato produzido na cidade tem características peculiares como a cor do barro e o uso sustentável da matéria prima com a utilização de outros componentes. “O artesanato do Cabo vem evoluindo tanto no processo de confecção, quanto na criação e design das peças. Utilizamos como matéria prima o barro natural extraído no Cabo, e os blands com mistura de resquícios da indústria cerâmica. Como técnica utilizamos o torno, a modelagem manual e a barbotina em formas. Além disso, temos pessoas treinadas para trabalhar como esmalte, laboratório e dispomos o de fornos com energias alternativas e estufas”, disse. “Vale ressaltar que o prédio onde funciona o Centro de Artesanatos foi construído sob medida de modo que permite a secagem natural da peças”, acrescentou.
Depois do passeio pelas dependências do CentroWilson Campos, a assessora da presidência da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Ad Diper), Patrícia Lessa, ressaltou que a visita tem a proposta de capacitar os curadores. “Nossa proposta com esta capacitação é melhorar o conhecimento técnico da nossa equipe. Quando conhecemos as técnicas e presenciamos a confecção das peças, enriquecemos o conhecimento e valorizamos ainda mais o artesanato”, avaliou.
Para José Severino Belo, a visita feita ao Centro pelos curadores é um reconhecimento ao importante trabalho no município. “Nos orgulhamos em receber o grupo aqui. Isso demonstra a qualidade e a tradição do nosso artesanato a nível municipal, estadual e nacional. Temos belos representantes desse segmento e um Centro que marca essa história”, avaliou.
Texto: Jaqueline Mota – Secom/Cabo
Fotos: Randy Augusto
O Centro de Artesanato Arquiteto Wilson de Queiroz Campos Júnior, do Cabo de Santo Agostinho, recebeu, na manhã desta segunda-feira (28/09), os curadores da Feira Nacional de Negócios e Artesanato (Fenearte). Na visita, o grupo pôde conhecer de perto o processo de confecção das peças e as particularidades do artesanato cabense em cerâmica. O secretário de municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, José Severino Belo (Deda), também participou do encontro.
Recebidos pelos ceramistas, os curadores puderam conhecer um pouco mais da história do artesanato no município, seus percussores e as técnicas adotadas ao longo do tempo. O artesão Uruda falou sobre a importância do barro e encantou a todos com a confecção de uma peça.
Atualmente o Centro reúne obras de 11 artesãos e é um dos polos de referência no estado pelas particularidades da produção tanto em matéria prima, quanto em design, e realiza exposições em diversas partes de Pernambuco. O espaço dá continuidade ao trabalho iniciado pelo Mestre Celé, no bairro do Maurití, e em 2008 ganhou a sede que fica próxima à PE-60, no bairro da Cohab, onde acontece a fabricação e venda dos produtos.
O coordenador executivo do Projeto Imaginário (Núcleo de Pesquisa e Design da UFPE), Tibério Tabosa, que presta assessoria técnica aos artesãos cabenses, explicou que o artesanato produzido na cidade tem características peculiares como a cor do barro e o uso sustentável da matéria prima com a utilização de outros componentes. “O artesanato do Cabo vem evoluindo tanto no processo de confecção, quanto na criação e design das peças. Utilizamos como matéria prima o barro natural extraído no Cabo, e os blands com mistura de resquícios da indústria cerâmica. Como técnica utilizamos o torno, a modelagem manual e a barbotina em formas. Além disso, temos pessoas treinadas para trabalhar como esmalte, laboratório e dispomos o de fornos com energias alternativas e estufas”, disse. “Vale ressaltar que o prédio onde funciona o Centro de Artesanatos foi construído sob medida de modo que permite a secagem natural da peças”, acrescentou.
Depois do passeio pelas dependências do CentroWilson Campos, a assessora da presidência da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Ad Diper), Patrícia Lessa, ressaltou que a visita tem a proposta de capacitar os curadores. “Nossa proposta com esta capacitação é melhorar o conhecimento técnico da nossa equipe. Quando conhecemos as técnicas e presenciamos a confecção das peças, enriquecemos o conhecimento e valorizamos ainda mais o artesanato”, avaliou.
Para José Severino Belo, a visita feita ao Centro pelos curadores é um reconhecimento ao importante trabalho no município. “Nos orgulhamos em receber o grupo aqui. Isso demonstra a qualidade e a tradição do nosso artesanato a nível municipal, estadual e nacional. Temos belos representantes desse segmento e um Centro que marca essa história”, avaliou.
Texto: Jaqueline Mota – Secom/Cabo
Fotos: Randy Augusto
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