Moradores da regional 2 – que abrange o litoral – do Cabo de Santo Agostinho, participaram, nessa quinta-feira (24/09), da Oficina de Diagnóstico para revisão do Plano Diretor do município. Estiveram presentes na atividade representantes do poderes executivo e legislativo municipal, da sociedade civil e do Governo do Estado. Ao todo, serão realizadas quatro oficinas, buscando ouvir as comunidades sobre os problemas, necessidades e potencialidades do município, dentro de uma perspectiva regional.
Durante a abertura do seminário na regional 2, o superintendente de Planejamento e Projetos, Artur Albuquerque, agradeceu a presença de todos e ressaltou a importância da participação popular para a construção participativa da revisão do Plano Diretor. “Este Plano foi elaborado em 2006 e tem um prazo determinado de 10 anos para a revisão. Para isso, precisamos levar em consideração as mudanças ocorridas na cidade, no que diz respeito ao desenvolvimento econômico, infraestrutura, habitação e outras diversas questões. A participação da sociedade civil é muito importante nesse sentido”, disse.
O representante da Diagonal Consultoria, empresa contratada para oferecer suporte técnico, André Araripe, explicou como se dá a participação popular. “Ela está presente em três etapas. A primeira durante o lançamento do Fórum de revisão, a segunda durante essas oficinas, e a terceira é por meio do canal de comunicação virtual, pelo link http://www.cabo.pe.gov.br/index.php/plano-diretor, no site oficial da prefeitura”, informou.
Antes de iniciar o debate, André apresentou aos presentes o perfil da cidade do Cabo nos dias atuais, para basear a elaboração de um diagnóstico e permitindo, assim, que novas projeções sejam feitas para a construção de uma cidade que todos desejam. Na sequência, os técnicos dividiram os participantes em grupos e eles puderam apontar e propor soluções para os problemas enfrentados nas comunidades. “As sugestões apresentadas dentro deste processo serão consideradas e encaminhadas para avaliação técnica antes de serem incorporadas ao texto do projeto”, disse ainda.
O presidente da Associação dos Moradores de Águas Compridas, em Gaibu, Crélio José, participou do seminário e aprovou o trabalho conjunto entre governo e comunidade. “Este é um momento muito importante, pois a população pode entender o que é o Plano Diretor. É a partir daqui que podemos planejar a cidade para o futuro. Essas oficinas com a população oferecem transparência e mostram que o Plano Diretor não é um plano político, mas democrático, onde cada um de nós pode apontar aquilo que queremos para a nossa cidade”, comentou.
A próxima oficina de diagnóstico contemplará a Regional 1. O encontro acontecerá no auditório do Centro Administrativo Municipal (CAM), no bairro da Torrinha, à partir das 9h.
PLANO DIRETOR – O Plano Diretor do Cabo foi criado em 2006 e é regido pela Lei 2.360. Todo o processo de revisão está sendo coordenado pela Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente, e conta com apoio da Agencia Condepe/Fidem, e suporte técnico da Diagonal Consultoria e Financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A revisão acontece de maneira integrada com o município de Ipojuca, dentro de uma perspectiva Metropolitana.
Texto: Jaqueline Mota – Secom/Cabo
Fotos: Randy Augusto
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