Estudantes de escolas da rede municipal e estadual do Cabo de Santo Agostinho e profissionais da área de prevenção às drogas, além de usuários, tiveram uma manhã integradora e dialógica na prevenção e enfrentamento às drogas na última sexta-feira (18/10). A atividade foi realizada no auditório Luiz Alves Lacerda, ao lado da escola-modelo, em Garapu, através das Secretarias de Combate às Drogas e Programas Sociais.
O evento contou com a apresentação de duas peças teatrais com os temas “Dilema de um fumante” e “Crack não é cream cracker”, da Companhia de Teatro Consuarte, e teve o objetivo de construir um diálogo junto às redes intersetoriais, com foco na prevenção do uso de álcool, crack e outras drogas, através de atividades recreativas, lúdicas e culturais que promovam uma reflexão a cerca de uma cidade saudável e promotora da vida.
De acordo com o secretário de Combate às Drogas do município, Genilson Caetano, o maior intuito dessa atividade é promover a saúde dos cabenses. “Tentamos de uma forma mais educativa mostrar os estragos que o álcool, o crack e outras drogas trazem à saúde”, pontuou.
Um grupo de usuários do Programa Atitude do Governo do Estado, também assistiu às apresentações encenadas pela companhia teatral. Para um dos beneficiados com o programa, Ozias Justino, 28, morador do Recife, participar da atividade foi uma experiência importante. “Só quem passa pela dependência química sabe o que é sofrer com ela. Mas com muita força de vontade estou encarando e se Deus quiser serei livre dela”, declarou emocionado. “É muito bom saber que os órgãos responsáveis estão buscando maneiras para a prevenção das drogas”, destacou a psicóloga do Atitude, Jacqueline Santos. 
Para o secretário de Programas Sociais, Ronaldo Santos, é uma imensa satisfação ver a participação de centenas de jovens que estão interessados em saber as causas que as drogas trazem a saúde. “Trabalhamos por uma cidade melhor em todos os aspectos, e o primeiro passo para isso é a prevenção e informação sobre as possibilidades de ajuda no combate ao uso do crack e a importância do papel da família no tratamento”, finalizou.
A estudante do 7º ano, Larissa Karen, 13, adorou a peça e disse que agora está mais informada sobre o assunto. “Sempre soube que drogas fazem mal a saúde, mas agora sei mais ainda todas as causas que elas nos trazem”, comentou.
Texto e fotos: Thainá França – Secom | Cabo
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