A primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa 2016 será iniciada na próxima segunda-feira (02/05) no Cabo de Santo Agostinho. Todos os bois e búfalos das áreas rurais do município deverão ser vacinados até o dia 31. Essa é mais uma ação realizada pela Prefeitura, por meio da Superintendência de Desenvolvimento Rural.
O fornecimento das vacinas será feito diretamente na Superintendência, localizada às margens da BR-101 Sul, Km 33,9, no Centro do município (próxima à Delegacia), durante todos os dias úteis do mês de maio, das 8h às 12h, sujeito ao proprietário à responsabilidade do acondicionamento e transporte corretos da vacina (gelo e isopor), ou mesmo através da visita de uma equipe do órgão.
“A vacinação é obrigatória a todo rebanho bovino e bubalino para que o Estado de Pernambuco continue com o status de livre da doença e também imprescindível para a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA)”, explica a veterinária e organizadora do projeto de prevenção da febre aftosa, Erika Murayama. Ela ainda lembra que o produtor que não cumprir com as datas de vacinação, estará sujeito a multa, e se vacinar mas não declarar, a Adagro oferece um prazo de 15 dias para recebimento de declaração.
“A febre aftosa é uma doença altamente contagiosa que, uma vez detectada, acarreta o sacrifício imediato dos animais e a interdição da propriedade. Dessa maneira, o prejuízo econômico é enorme, uma vez que o produtor não poderá vender a carne e/ou seus derivados por causa do padrão sanitário exigido”, destaca a veterinária.
O superintendente de Desenvolvimento Rural do município, José Cícero, faz um alerta aos criadores. “Fazemos um apelo aos criadores para que eles abracem a causa e levem a sério a campanha de vacinação da febre aftosa para bovinos e bubalinos. A Prefeitura do Cabo está disponibilizando com recursos próprios as vacinas”, afirmou. “Chamamos a atenção dos criadores pois sem a carta aviso informando que os animais foram vacinados, eles ficam impossibilitados de emitir a GTA, documento que possibilita fazer todos os trâmites de vendas, compras e transporte dos referidos animais”, finalizou.
Texto: Camilla Moura – Repórter Estagiária da Secom/Cabo
Foto: João Barbosa (Arquivo)
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