Profissionais das secretarias de Saúde e Programas Sociais do Cabo de Santo Agostinho participaram, nessa terça-feira (05/04), de uma reunião para discutir ações estratégicas para combater o mosquito Aedes aegypti – transmissor da zika, dengue e chikungunya – e melhorar a assistência às famílias com casos de microcefalia no município. O encontro aconteceu no Centro Administrativo Municipal 2 (CAM2), na PE-60.
O objetivo da reunião foi trabalhar melhor a comunicação entre as secretarias, por meio desse grupo técnico, e o acompanhamento das famílias que possuem bebês com suspeita ou confirmação de microcefalia. Além disso, os profissionais discutiram a realização de seminário para construção do “Plano de ação municipal de enfrentamento ao Aedes aegypti e atenção às famílias com casos de microcefalia”.
De acordo com a coordenadora da Criança e do Adolescente da Secretaria de Saúde, Nobélia Duarte, a importância do grupo técnico formado por profissionais das duas secretarias, é articular todos os setores que o município dispõe para melhorar a atenção e colaborar ao máximo com os serviços que a prefeitura possa ofertar a essas famílias. “Definimos mais uma reunião na próxima semana, acrescentando a Secretaria de Educação que também terá um papel importante no seminário”, explicou.
Nobélia disse ainda que está atualizando com a Secretaria Estadual de Saúde o boletim de casos microcefálicos notificados e confirmados para serem repassados à Secretaria de Programas Sociais, assim como dados das famílias para prestar todo tipo de assistência. “Nos Postos de Saúde é onde encontramos as alterações de dados da família, como mudança de telefones e endereços ou se a criança está em processo de adoção, por exemplo. Tudo isso facilita para o trabalho do CRAS e do CREAS”, finalizou.
A reunião ainda contou com a participação da coordenadora do CRAS, Márcia Félix, e as gerentes Luciana Carvalho e Natália Marques, da Secretaria de Programas Sociais; a supervisora de Atenção Básica, Geise Castro; Dra Ana Aguiar, do Hospital Infantil; e a responsável pelo ambulatório de microcefalia, psicóloga do NASF, Anamaria Tavares.
Texto: Samantha Rúbya – Ascom da Saúde/Cabo
Fotos: João Barbosa
Fotos: João Barbosa
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