Com o objetivo de reivindicar políticas públicas para as mulheres, garantindo o direito a uma vida sem violência, foi lançada nessa sexta-feira (14/11) 2ª edição da campanha Cidade Segura para as Mulheres no Cabo de Santo Agostinho. A atividade aconteceu no auditório da Câmara Municipal de Vereadores, com a participação de autoridades municipais, entidades voltadas às políticas de gênero e sociedade. Com o tema “A cidade que se quer, não tem violência contra a mulher”, a campanha é uma realização do Centro das Mulheres do município. A secretária executiva da Mulher, Tereza Claudina, participou do ato.
Na abertura de solenidade, houve uma apresentação teatral do projeto Meninas e Jovens Exercendo a Cidadania, que encenaram duas peças, “Respeito e União (que retratou sobre os direitos através do Estatuto da Criança e do Adolescente -ECA) e “Brincar ou lavar os pratos”.
Durante o evento, foi realizada a entrega de um abaixo assinado das mulheres às autoridades, contendo reivindicações sobre o funcionamento da Delegacia da Mulher com horários noturnos, e plantão 24 horas, a falta de iluminação pública em alguns pontos da cidade, a ampliação dos serviços do centro de atendimento à mulher vítima de violência com a implantação de duas novas unidades (um em Ponte dos Carvalhos e outro na praia de Gaibu).
Tereza Claudina, enfatizou que a atual gestão está aberta ao diálogo e empenhada na luta pela garantia dos direitos das mulheres. “Estamos à disposição da população. Um dos nossos instrumentos de apoio à mulher é o Centro de Referência Maria Purcina, que oferece diversos serviços de assistência social, psicológicos, de advocacia e ações de prevenção, e vamos buscar cada vez mais iniciativas para combater a violência contra o gênero”, comentou.
Segundo a coordenadora geral do Centro das Mulheres do Cabo, Nivete Azevedo, a campanha pretende dar uma contribuição para um mundo melhor e por uma vida sem violência para as mulheres. “Vamos fazer um diagnóstico de segurança nas ruas, e através dessa campanha faremos uma reflexão de como as mulheres se sentem ao saírem de suas casas”, disse.
“Nós mulheres temos uma importância muito grande, e somos muito fortes. Tudo depende de nós. No caso de uma violência domestica, é primordial que a vítima vá na delegacia, visto que é necessário que haja uma investigação e uma punição”, ressaltou a delegada da 14ª Delegacia da Mulher, Julieta Pilar. Para finalizar o evento houve a Caminhada do Lanternaço, que percorreu as ruas da Vila Social, até a Escola Antônio Benedito da Rocha (modelo), com apresentação de capoeira do projeto Raízes Vivas.
Texto e fotos: Gesla Ferreira – Secom/Cabo
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