O Plano Operativo do Cabo pretende desenvolver um conjunto de ações como forma de garantir o atendimento integral aos adolescentes do Centro de Atendimento Socioeducativo (CASE-Cabo), com ênfase nas atividades de promoção e prevenção que serão realizadas com base na Portaria MS nº 1082 e 1083/14. O projeto visa buscar o incentivo do Ministério da Saúde, a fim de obter apoio para melhorar ainda mais a qualidade de vida destes adolescentes.
A coordenadora de Saúde da Criança e do Adolescente do município, Nobélia Duarte, apresentou um diagnóstico da situação atual dos adolescentes relacionada à saúde, as ações que vêm sendo executadas no município, assim como o fluxo que os adolescentes passam para o atendimento ambulatorial e especializado. “As patologias mais frequentes estão ligadas a doenças sexualmente transmissíveis (como condiloma), doenças infecciosas e parasitárias (como escabiose) e afecções odontológicas”, explicou.
Entre as patologias psiquiátricas, aparecem transtorno mental, transtorno comportamental devido ao uso de drogas e outras substâncias psicoativas, episódios depressivos, distúrbio do sono e retardo mental leve. Atualmente, quatro adolescentes são acompanhados no ambulatório de psiquiatria devido a transtorno mental. “O quadro do Cabo é muito positivo diante das dificuldades das outras cidades. Temos profissionais de saúde que atendem diretamente na Funase e acompanham os adolescentes, facilitando o acesso ao atendimento especializado de saúde”, finalizou Nobélia.
A secretária executiva do Sistema Socioeducativo do Estado, Lídiane Lopes, parabenizou o município pelas ações desenvolvidas e o resultado positivo da pareceria entre a Funase e a Prefeitura. “Em dois anos, a mudança foi bastante significativa em relação ao atendimento e ao cuidado com estes adolescentes. Além de ouvirmos as dificuldades dos municípios, a apresentação do plano operativo serve como exemplo para acompanharmos os trabalhos positivos que outros municípios vêm executando. O Cabo está de parabéns pelas ações”, concluiu.
Texto e foto: Samantha Rúbya – Ascom da Saúde/Cabo
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