sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Projeto Mães do Cabo beneficia mulheres de comunidades carentes

Palestra_Parto_Mestre_Die_02RandyAugustoCom o objetivo de desenvolver e implementar ações para ampliar a proximidade do sistema de saúde com a gestante, a Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho dá continuidade ao Projeto Mães do Cabo. Iniciado em outubro deste ano, o projeto contribui para o fortalecimento da prevenção e controle em todas as fases da gestação. Durante um ano e meio, são realizadas diversas rodas de conversas e capacitações voltadas para as futuras mamães em diversas comunidades. A iniciativa é da Secretaria de Saúde, em parceria com o Instituto Camargo Corrêa.
Ao todo, 18 rodas de gestantes serão realizadas no município com ênfase no período da gestação, parto, pós-parto e inserção da figura paterna no processo gestacional. As parteiras tradicionais da ONG C.A.I.S do Parto são as facilitadoras das rodas que ocorrem uma vez ao mês em cada unidade. As lactantes poderão retornar à roda para relatar suas experiências do pós-parto.
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Nos dias 18 e 19 deste mês, profissionais do Posto de Saúde da Família de Ponte dos Carvalhos e do CRAS participaram de uma capacitação para Formação de Rodas de Gestantes na Tradição, ministrado pela parteira tradicional Marcely Carvalho, com explicações sobre como conduzir uma roda de gestantes e trocaram experiências sobre o trabalho de parto. “Alguns profissionais nunca presenciaram um falso trabalho de parto (falsas contrações de parto) e essa troca de experiência ajudará muito nos casos precisos”, disse.
Segundo a coordenadora de Saúde da Criança e do Adolescente, Nobélia Duarte, as comunidades do Alto do Sol, Alto dos índios, Maruim, Santo Estevão e Manoel Vigia já receberam a roda de conversa. “No próximo dia 26, teremos no Alto dos Pires, no dia 04/12 no Alto da Igreja e Caçari e no dia 08/12 no Alto do Sol e na comunidade da Mangueira”, relatou. “A secretaria de Saúde vem se empenhando bastante nas medidas preventivas para reduzir o índice de mortalidade e melhorar a qualidade vida”, concluiu.
Texto: Samantha Rúbya – Ascom da Saúde/Cabo
Fotos: Randy Augusto

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