quinta-feira, 2 de abril de 2015

Prefeitura acompanha despesca em viveiros do município

Despesca_Tapuji01_Randy AugustoCom a chegada da Semana Santa há um aumento significativo no comércio de pescados, bastante utilizados nas receitas durante este período. Para reforçar o mercado e atender às demandas, técnicos da Superintendência de Desenvolvimento Rural do Cabo de Santo Agostinho acompanharam a despesca em criadouros do município. Nessa terça-feira (01/04), o trabalho foi realizado no Engenho Tapuji de baixo, localizado a 25 km do Centro do Cabo.
Despesca_Tapuji08_Randy AugustoNa propriedade do produtor João Cabral de Arruda, onde a despesca foi realizada, esta é a terceira safra. Foram produzidos mais de 500 quilos de peixes das espécies Tambaqui, Tilápia e Surubim. João Cabral comentou que o período é bastante rentável para quem trabalha com a piscicultura. “Sempre no período da Semana Santa, reúno minha família e vizinhos para fazer a despesca do viveiro. Com a criação dos peixes minha renda cada ano vem aumentando”, destacou. O piscicultor disse ainda que iniciou a atividade ao perceber as características da sua propriedade. “Sempre pensei em criar peixes. Quando percebi que possuía uma área com muita água, tive a ideia de solicitar os técnicos da prefeitura a fazer uma visita no local”, acrescentou.
Despesca_Tapuji02_Randy AugustoAtualmente, a prefeitura acompanha 25 piscicultores, em viveiros distribuídos nos engenhos Pirapama, Tapují de Baixo e de Cima, Arariba da Pedra, Cotovelo, Matogrosso, Ipiranga, Serra, Engenho Novo, Pau Santo. Para fomentar a atividade, técnicos da Superintendência de Desenvolvimento Rural do município oferecem suporte aos produtores.

Despesca_Tapuji06_Randy AugustoO engenheiro de pesca e responsável pela assistência técnica, Fábio Dourado, explicou como funciona esse trabalho. “Em nossas visitas passamos orientações técnicas quanto à espécie dos peixes que o produtor deve trabalhar e o tipo de ração indicada. Além disso, antes da construção do viveiro é feita a topografia da área e em seguida a avaliação da água”, disse. Fábio disse ainda que os viveiros medem 300m² e geram uma renda anual de aproximadamente R$ 4 mil.


Texto: Secom/Cabo
Fotos: Randy Augusto

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