De acordo com o dirigente da Escola de Música, Geraldo Barreto, o evento existe há 29 anos e funciona como uma prestação de contas aos pais, governo municipal e todos da sociedade civil que apreciam o trabalho desenvolvido pela instituição. “No início, acontecia somente um recital de violão duas vezes ao ano, sendo que no primeiro semestre em formato de laboratório, no interior da sala de aula entre professor e aluno, e, no mês de dezembro, em um local aberto era realizada a culminância”, explicou Geraldo. 
O recital contou com uma programação ampla com músicas nacionais, internacionais e eruditas. A apresentação ficou a cargo do professor Edson Joaquim Gomes (Dinho) que realizou a abertura traçando um panorama histórico da Ladislau Pimentel. Em seguida, iniciaram-se as apresentações com um grupo de crianças, entre 9 e 10 anos, que entoaram as canções “Noite Feliz”, “Bate o sino” e “Escravo de Jó”, através de flauta doce e regidos pelos professores Davi Caetano, Tiago Moura e Hosana Fernandes.
Houve também uma apresentação de flauta doce contralto, a primeira desse instrumento em evento de encerramento da escola; além de quarteto de clarinete e grupo de trompete. O grupo de saxofone, liderado pelo professor Paulo José, foi um dos destaques da noite entoando as canções “Aura Lee”, de George R. Poulton, “Greensleeves”, composição anônima” e “Are Good”, sucesso de James Brown. Os jovens saxofonistas animaram a plateia, que interagiu com os musicistas com palmas.
A Banda de Música Ladislau Pimentel encerrou a noite com a valsa “Saudade de onde nasci”, de João Firmino de Moura” e “Moon River”, canção de Henry Mancini. O professor Josias Costa regeu a banda e explicou que apesar de enfrentarem dificuldades está bastante satisfeito com a apresentação do grupo, que demonstrou bastante empenho nos ensaios.
A gerente de ensino, Benedita Santos, e o coordenador de arte e cultura, Ivan Marinho, também estiveram presentes e representaram o Secretário Municipal de Educação Adelson Moura. “Acredito que os pais devem estar orgulhosos ao ver seus filos envolvidos com a música”, destacou a gerente. “Alegra-me muito este momento por estar em uma escola que tem o nome do grande músico Ariosto Nunes. Estou bastante surpreso com a mobilização da comunidade que compareceu em peso nesta noite”, destacou Marinho que terminou o discurso recitando o poema “Recordo Ainda” do escritor Mário Quintana.
Texto: Ascom da SME/Cabo
Fotos: Paulo Junior
Nenhum comentário:
Postar um comentário