quarta-feira, 1 de julho de 2015

Vigilância Sanitária realiza ações contra Leishmaniose Tegumentar

Original Title: Sandfly_15-11.jpgPara controlar a Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA), uma doença infecto-parasitária causada por várias espécies de protozoários e que causa lesões nas peles e mucosas transmitidas através do mosquito, a Vigilância Sanitária do Cabo de Santo Agostinho está realizando diversas atividades educacionais para a prevenção e o combate à doença. A ação começou no último dia 11 de junho e segue até dezembro, contemplando diversos distritos.
No próximo dia 10 de julho, um técnico e três agentes ambientais estarão no Engenho Arariba de Baixo para realizar palestra com os moradores enfatizando a importância do tratamento, controle e prevenção da doença. Além disso, cada comunidade contará com quatro dias de captura dos mosquitos para identificar a espécie responsável e realizar atividades de controle químico nas áreas mais afetadas.
De acordo com a coordenação do Programa Municipal de Controle de Raiva e as Leishmanioses, a captura do mosquito é realizada das 18h às 5h da manhã. Em 2014, foram registrados seis casos positivos em Arariba que já estão em tratamento. “Visitamos três imóveis por noite e no caso de pacientes com suspeitas, eles são encaminhados para as unidades de saúde mais próximas para receberem o devido tratamento”, explicou o coordenador Sérgio Rocha.
O MOSQUITO – Seus nomes variam de acordo com a localidade; os mais comuns são: mosquito palha, tatuquira, birigüi, cangalinha, asa branca, asa dura e palhinha. O mosquito palha ou asa branca é mais encontrado em lugares úmidos, escuros, onde existem muitas plantas.
SINTOMAS E PREVENÇÃO – A leishmaniose tegumentar pode se manifestar em homens e mulheres de qualquer idade. A maioria das infecções ocorre em meninos a partir dos dez anos de idade. Os sintomas variam segundo o tipo de parasita transmitido pela picada do mosquito e as condições imunológicas da pessoa. O primeiro sinal da  forma cutânea costuma ser uma única ou várias lesões, quase sempre indolores na pele. Inicialmente, são feridas pequenas, com fundo granuloso e purulento, bordas avermelhadas, que vão aumentando de tamanho e demoram para cicatrizar.
COMO EVITAR – Evite construir casas e acampamentos em áreas muito próximas à mata; faça dedetização, quando indicada pelas autoridades de saúde; evite banhos de rio ou de igarapé, localizado perto da mata; utilize repelentes na pele quando estiver em matas de áreas onde há a doença; use telas protetoras em janelas e portas.
Texto: Samantha Rúbya – Ascom da Saúde/Cabo

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