Com o objetivo de sensibilizar a população quanto às consequências nocivas do trabalho precoce, a Secretaria de Saúde do Cabo de Santo Agostinho, em parceria com o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) do município, realizou nesta quarta-feira (14/08) um fórum para discutir o trabalho infantil na cidade. A atividade aconteceu no auditório da Secretaria de Educação (Centro), e contou com a presença de várias autoridades, sociedade civil organizada e servidores municipais.
De acordo a coordenadora técnica do Cerest, Deivyane Tássia, o principal objetivo do Fórum é sensibilizar a população para que ela possa discernir o que é trabalho infantil e o que é orientação familiar. Segundo Deivyane, o Conselho Tutelar e outros órgãos competentes vêm fiscalizando para combater o trabalho infantil na cidade. “Queremos mostrar as consequências do trabalho infantil na saúde das crianças, além de mostrar também as ações que são desenvolvidas no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti)”, ressaltou a coordenadora.
“Muitas vezes as pessoas não tem noção de que o trabalho infantil é prejudicial”, explicou o gerente de Planejamento da Saúde, Henrique Eduardo. “Como a criança inicia o trabalho muito cedo, o ciclo de vida começa distorcido, ocasionando o adoecimento mais rápido. Isso prejudica também o desenvolvimento psicológico, pois a criança não está preparada para iniciar a vida do trabalho”, afirmou o gerente de Planejamento.
Texto e foto: Amanda Falcão – Ascom da Saúde/Cabo
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