O prefeito do Cabo, Vado da Farmácia, participou da inauguração do petroleiro
Foi entregue nesta quinta-feira (14/05) o 5º navio produzido no Estaleiro Atlântico Sul (EAS), situado no Complexo Industrial Portuário de Suape. A viagem inaugural do petroleiro André Rebouças foi realizada no fim da manhã, durante solenidade com a presidente Dilma Rousseff, que reuniu cerca de 5 mil pessoas, entre autoridades empresariais e políticas, além de trabalhadores do EAS. O prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Vado da Farmácia, esteve presente no evento, acompanhado dos secretários municipais Luiz Pereira (Governo) e Tatiana Guerra (Assuntos Jurídicos), e do vereador Ezequiel Santos.
Na ocasião, também foi realizado o batismo do navio Marcílio Dias, que está em fase de acabamento e deverá ser entregue em agosto deste ano. Os dois navios, do tipo suezmax, têm capacidade de transportar 1 milhão de barris de petróleo (o equivalente a quase metade da produção brasileira diária), possuem largura de 48 metros e calado de 17 metros, além de comprimento total de 274,20 metros. Os petroleiros fazem parte do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef).
“O que queremos é produzir no Brasil aquilo que pode ser produzido no Brasil. E esses navios são mostras do que os brasileiros podem fazer. Estamos diante de um estaleiro que foi construído num lugar onde só havia areia, e eu vi este estaleiro ser construído com a força dos trabalhadores pernambucanos”, declarou a presidente.
O prefeito Vado destacou a importância do lançamento de mais um navio produzido no Estaleiro Atlântico Sul. “Isso prova que o estaleiro se consolidou e que está conseguindo cumprir suas metas, com encomendas de navios até 2020, garantindo emprego e renda para o povo pernambucano”, ressaltou o gestor.
Mantendo a tradição de batizar navios com o nome de líderes negros, a Transpetro escolheu o primeiro engenheiro negro do Brasil, André Pinto Rebouças, para nomear o quinto petroleiro produzido no Estaleiro Atlântico Sul. Ele deu grandes contribuições para a construção do país no século 19, implementando técnicas inovadoras de engenharia, incluindo o uso do concreto armado. O sexto navio do EAS ganha o nome de Marcílio Dias, herói histórico da Marinha, que participou de diversas batalhas, dentre elas a do Riachuelo, na Guerra do Paraguai, em 1865.
Texto: Raíza Muniz – Secom/Cabo
Fotos: Randy Augusto
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