Uma caminhada pelas principais ruas do Centro marcou o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no Cabo de Santo Agostinho. O evento, realizado nessa segunda-feira (18/05), faz parte das ações de mobilização da Secretaria Municipal de Programas Sociais. A ação contou com a parceria do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (COMDCASA) e do Sest/Senat.
Dezenas de pessoas participaram do ato, que chamou a atenção para a importância de denunciar os crimes de abuso e exploração. A caminhada saiu da Praça do Jacaré em direção ao Pátio da Estação Ferroviária (Centro) e envolveu crianças e jovens do município. Profissionais e técnicos da Secretaria de Programas Sociais e representantes de entidades que atuam na garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes também participaram da caminhada, distribuíram panfletos e outros materiais com os números e serviços disponíveis para as denúncias dos crimes de violação.
Segundo o secretário de Programas Sociais, Ronaldo Santos, o intuito da ação foi sensibilizar a população para as diversas formas de violência. “Crianças e adolescentes são vítimas mais vulneráveis à violência, que muitas vezes são praticadas dentro do próprio lar, por quem a elas deveria dar abrigo, afeto, amor e proteção”, afirmou.
Durante a semana passada foram realizadas entrevistas em rádios, palestras e oficinas nas escolas e empresas do município. No último sábado (16), o comércio da praia de Gaibu, recebeu uma ação com panfletagem E adesivação.
“Estamos com uma programação para o mês de maio onde estamos fortalecendo as ações de enfrentamento ao abuso e à exploração. Todos os Creas, Cras e os Núcleos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos estão engajados nos trabalhos para difundir que o abuso e a exploração sexual são crimes e precisam ser denunciados”, afirmou a gerente de Proteção Social Especial, Maríllia Torres. “As denúncias podem ser feitas nos Conselhos Tutelares ou através do Disque 100”, reforçou ela.
18 DE MAIO – No dia 18 de maio de 1973, Araceli Cabrera, 8 anos, foi sequestrada, violentada e cruelmente assassinada em Vitória. Seu corpo apareceu seis dias depois carbonizado e os seus agressores, nunca foram punidos. A data ficou instituída como o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes” a partir da aprovação da Lei Federal nº. 9.970/2000. O “Caso Araceli”, como ficou conhecido, este ano completa 42 anos.
Texto: Amanda Falcão- Ascom da SMPS/Cabo
Fotos: Roque de Jesus – SMPS
Nenhum comentário:
Postar um comentário