Uma experiência do Programa Mais Educação no Cabo de Santo Agostinho, realizado em parceria com o Governo Federal, foi destaque no livro ‘Experiências com Educação Integral – Relatos de uma política pública educacional em Pernambuco’. O artigo sobre o projeto da escola cabense esteve entre os 12 publicados, dentre os 35 artigos enviados de várias cidades de Pernambuco, e selecionados pelo Comitê Territorial de Educação Integral de Pernambuco, em 2013.
O artigo do Cabo entrou no capítulo sobre meio ambiente e relatou o projeto ‘O mangue é o quintal da minha escola’, realizado de agosto a dezembro de 2012, na Escola Professora Laura Rodrigues da Costa, em Pontezinha. A publicação contou com a parceria da Pró-reitoria de Extensão (PROEXT – UFPE), Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e Ministério da Educação (MEC). Durante o evento de apresentação do livro, todos os autores dos artigos receberam os primeiros exemplares de uma tiragem inicial de 300 cópias a serem distribuídas nos municípios pernambucanos.
Para escrever o artigo sobre a experiência, uniram-se a professora da Escola Municipal Padre Henrique Vieira, Inalda Mesquita, o coordenador do anexo da Escola Municipal Jason Brandão, Jesualdo Gomes, e o jornalista da Ascom/SME-Cabo, Diego Lós. De acordo com a professora Inalda Mesquita, o projeto teve o intuito de requalificar a visão dos estudantes e moradores próximos do manguezal banhado pelo rio Jaboatão e trabalhar de forma interdisciplinar e lúdica a importância da preservação da natureza que circunda a Escola Laura Rodrigues da Costa.
“Nós realizamos a diagnose inicial e percebemos como o mangue era visto de uma forma inferior do que a real importância, como berçário natural. Então, a supervisora da escola na época, Celina Marques, transformou a ideia em uma proposta de trabalho no currículo escolar. Contamos com o apoio fundamental dos professores da escola e da então gestora escolar Erineide Pimentel e o projeto foi um sucesso. As crianças passaram a cuidar do mangue e os pescadores foram conscientizados da pesca predatória”, afirmou a ex-coordenadora.
Para a articuladora do Comitê Territorial de Educação Integral de Pernambuco, Glauce Gouveia, o projeto desenvolvido no Cabo de Santo Agostinho foi destaque. “Esse livro foi fruto das experiências em Pernambuco. O projeto ‘O mangue é o quintal da minha escola’ é um dos mais lindos. O interessante é a ideia, porque começa a pensar na escola enquanto ambiente. E quando eu vi os meninos do projeto se apresentarem no II Fórum de Educação Integral, me deu um encantamento por ser tudo real e pelo fruto do trabalho desse projeto”, comentou.
O programa Mais Educação no Cabo de Santo Agostinho deverá intensificar o relato das atividades desenvolvidas nas escolas, de acordo com Graça Lima, atual coordenadora interlocutora do Mais Educação no município. “Essa proposta, nós vamos aumentar. Tentar levar a outros coordenadores para que também tenham sua experiência publicada. O que vamos enfatizar no Mais Educação são as ações pedagógicas, pois isso é um marco para levantar o IDEB das escolas. E fazendo a avaliação de 2014 e outros anos, verificamos que o programa ajudou muitas escolas a aumentar o índice de aprovação, o que continuaremos fazendo este ano”, destacou.
Texto : Ascom SME-Cabo
Fotos : Jorge Luiz (Ascom SME-Cabo)
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