quinta-feira, 19 de março de 2015

Vacina contra HPV começa a ser aplicada nas escolas municipais


A Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho começou nesta semana a Campanha contra o vírus Papilomavírus Humano (HPV). Ação tem como objetivo reduzir os casos de morte ocasionados pelo vírus. A vacina será aplicada em todas as escolas públicas e privadas do município. A ação está sendo organizada pela Secretaria Municipal de Saúde, através da Gerência de Atenção Básica.
A primeira unidade beneficiada foi a Escola Municipal Dr. Senador Rui Barbosa, em Suape. Até a manhã desta quarta-feira (18/03), cerca de 70 crianças já haviam sido vacinadas. “A vacinação precoce será aliada à prevenção do câncer do colo de útero e é de suma importância para a proteção feminina”, disse Lígia Leite, responsável pela ação em Suape. Ela ainda informou que a Escola Vicente Pinzón, no Engenho Tiriri, começará a receber a vacina a partir desta quinta-feira.
Segundo a coordenadora do Programa Municipal de Imunização, Ângela Araújo, o objetivo é alcançar o índice de 80% das adolescentes. Este ano, o Ministério da Saúde reduziu a idade para receber a vacina, crianças de 09 a 11 anos poderão receber a dose. “Com a idade reduzida e a vida sexual das adolescentes  antecipada, cada vez mais cedo as meninas poderão se prevenir”, disse.  Ângela informou ainda que a vacina não substitui a realização do exame preventivo, nem o uso do preservativo nas relações sexuais. “O uso da camisinha é imprescindível e, no futuro, estas adolescentes estarão isentas do vírus”, finalizou.
Para se vacinar, basta levar a autorização dos pais no dia marcado junto com o cartão de vacinação e um documento de identificação com foto. A vacina é restrita ao sexo feminino.
A VACINA – A vacina quadrivalente protege contra os subtipos HPV 6, 11, 16 e 18, sendo os últimos responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo.  O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. O objetivo da campanha é reduzir casos e mortes ocasionados pela doença.
A Secretaria de Saúde lembra que a vacina não substitui a realização do exame preventivo nem o uso do preservativo nas relações sexuais. Em 2015, de acordo com o calendário desenvolvido pelo Ministério da Saúde, a vacina passou a ser oferecida para meninas entre 9 e 11 anos. Estimativa da Organização Mundial da Saúde aponta que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença.
Texto: Samantha Rúbya – Ascom da Saúde/Cabo
Foto: João Barbosa  (Arquivo)

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