O secretário de Saúde do Cabo de Santo Agostinho, Ricardo Marlon, se reuniu, na manhã desta quarta-feira (17/06), com representantes das secretarias de Saúde de municípios limítrofes ao Cabo e da Mata Sul. O encontro aconteceu no Centro Administrativo Municipal (CAM), na Torrinha, e teve como objetivo planejar ações integradas para melhorar os atendimentos em saúde.
Na ação, o secretário de Saúde apresentou para representantes de Jaboatão, Ipojuca e Primavera dados sobre atendimentos e internações de emergência e ambulatoriais que o município vem recebendo de não residentes, comprometendo o atendimento dos cabenses.
“Estamos aqui para saber da realidade de cada município e podermos trabalhar, tomar decisões e discutir ideias para melhorarmos o atendimento em todas as regiões afetadas. Este encontro é muito importante para garantir a melhoria de vida de toda a região. É o nosso dever como gestor garantir este desenvolvimento”, explicou.
De acordo com a gerente de regulação, controle e avaliação de Jaboatão, Rufina A. Coelho, este é um problema que remete não apenas ao Cabo, mas é um transtorno comum em todas as cidades vizinhas. “Alguns pacientes do município também são atendidos em Jaboatão. Nesse momento, o ideal é saber das dificuldades de cada região para trocarmos orientações e levar para a Secretaria Estadual de Saúde”, enfatizou.
A promotora de justiça do Cabo, Alice Morais, esteve presente no encontro e informou que o Ministério Público já vem sendo notificado sobre a superlotação em atendimentos destas cidades, e que, apesar das medidas não serem imediatas, este primeiro encontro pode estreitar laços com as regiões afetadas para posteriormente implantar melhorias. “O que não se pode é deixar que os municípios deixem de atender os seus moradores para atender os não residentes, mesmo sabendo que não podemos deixar de dar assistência aos que procuram a rede de saúde”, disse.
Ricardo Marlon disse ainda que a perspectiva é que seja marcada mais uma reunião no próximo mês com o Secretário Estadual de Saúde e dos outros municípios envolvidos. “Vamos iniciar também reuniões paritárias com as cidades para fazermos um intercâmbio de exames e consultas, pois muitas vezes o que sobra de especialidade na cidade vizinha é o que os nossos pacientes mais precisam em determinados momentos”, finalizou.
Texto: Samantha Rúbya – Ascom da Saúde/Cabo
Fotos: João Barbosa
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